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20/06/2001
-
13h51
GUTO GONÇALVES
da Folha Online
O ex-preso José André, que está no Fórum Barra Funda, onde ocorre o julgamento do coronel da reserva Ubiratan Guimarães, disse que é impossível esquecer o dia 2 de outubro de 1992, quando 111 presos foram mortos durante o massacre do Carandiru.
Condenado a 12 anos por homicídio, José estava no pavilhão 9 e se jogou no chão junto aos corpos dos presos mortos para não ser assassinado. "Quem estava em pé levava chumbo", disse.
Ele disse que era difícil identificar os PMs que participaram da ação porque todos estavam encapuzados e os presos só pensavam na própria sobrevivência. José não tem dúvida, no entanto, que que Ubiratan foi o mandante do massacre. "Todo mundo sabe que foi ele."
Para o ex-preso, a absolvição de Ubiratan seria uma vergonha para todo o país. "Lembro de tudo. Tive que carregar vários corpos. Nunca mais vou esquecer daquele terror", disse.
Na sessão estão sendo exibidos vídeos sobre o massacre. São imagens fortes de quando os corpos foram carregados. Durante a exibição, os jurados abaixam os olhos para tentar evitar olhar para o vídeo.
Leia especial sobre o massacre do Carandiru
Ex-preso diz ser impossível esquecer o massacre do Carandiru
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da Folha Online
O ex-preso José André, que está no Fórum Barra Funda, onde ocorre o julgamento do coronel da reserva Ubiratan Guimarães, disse que é impossível esquecer o dia 2 de outubro de 1992, quando 111 presos foram mortos durante o massacre do Carandiru.
Condenado a 12 anos por homicídio, José estava no pavilhão 9 e se jogou no chão junto aos corpos dos presos mortos para não ser assassinado. "Quem estava em pé levava chumbo", disse.
Ele disse que era difícil identificar os PMs que participaram da ação porque todos estavam encapuzados e os presos só pensavam na própria sobrevivência. José não tem dúvida, no entanto, que que Ubiratan foi o mandante do massacre. "Todo mundo sabe que foi ele."
Para o ex-preso, a absolvição de Ubiratan seria uma vergonha para todo o país. "Lembro de tudo. Tive que carregar vários corpos. Nunca mais vou esquecer daquele terror", disse.
Na sessão estão sendo exibidos vídeos sobre o massacre. São imagens fortes de quando os corpos foram carregados. Durante a exibição, os jurados abaixam os olhos para tentar evitar olhar para o vídeo.
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