Publicidade
Publicidade
20/06/2001
-
15h20
GUTO GONÇALVES
da Folha Online
O advogado de defesa do coronel Ubiratan Guimarães, Vicente Cascione, disse que o interrogatório foi muito curto. "O coronel tinha muita munição para responder. A juiza poderia ter perguntado mais", disse.
Para o advogado, o coronel estava aflito durante o interrogatório em razão das condições do depoimento.
"Ele ficou de pé, preocupado com o microfone, se seria ouvido ou não. Isso atrapalhou sua fala", afirmou Cascione.
O advogado considerou fundamental o argumento utilizado pelo coronel para afirmar que a ação não tinha como objetivo matar os presos. Segundo o coronel, se a intenção fosse matar presos durante a ação, todos os detentos teriam sido mortos, e não "só" 111.
"Se você entra em um local com homens armados e confinados, a possibilidade de haver mais mortos era muito grande", disse o advogado.
Na versão de Cascione, os 111 presos não foram mortos apenas pela PM. Segundo ele, houve uma briga entre duas facções no Pavilhão 9, durante uma hora e meia antes da polícia invadir o local.
Segundo o advogado, o coronel, quando chegou ao Carandiru, viu "quatro ou cinco" corpos no chão. "A polícia chegou durante o confronto dessas facções", disse.
Segundo Cascione, as facções eram lideradas pelos presos conhecidos como Coelho e Barba.
Leia especial sobre o massacre do Carandiru
Advogado diz que coronel tem "munição" para responder às acusações
Publicidade
da Folha Online
O advogado de defesa do coronel Ubiratan Guimarães, Vicente Cascione, disse que o interrogatório foi muito curto. "O coronel tinha muita munição para responder. A juiza poderia ter perguntado mais", disse.
Para o advogado, o coronel estava aflito durante o interrogatório em razão das condições do depoimento.
"Ele ficou de pé, preocupado com o microfone, se seria ouvido ou não. Isso atrapalhou sua fala", afirmou Cascione.
O advogado considerou fundamental o argumento utilizado pelo coronel para afirmar que a ação não tinha como objetivo matar os presos. Segundo o coronel, se a intenção fosse matar presos durante a ação, todos os detentos teriam sido mortos, e não "só" 111.
"Se você entra em um local com homens armados e confinados, a possibilidade de haver mais mortos era muito grande", disse o advogado.
Na versão de Cascione, os 111 presos não foram mortos apenas pela PM. Segundo ele, houve uma briga entre duas facções no Pavilhão 9, durante uma hora e meia antes da polícia invadir o local.
Segundo o advogado, o coronel, quando chegou ao Carandiru, viu "quatro ou cinco" corpos no chão. "A polícia chegou durante o confronto dessas facções", disse.
Segundo Cascione, as facções eram lideradas pelos presos conhecidos como Coelho e Barba.
Leia especial sobre o massacre do Carandiru
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice