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21/06/2001
-
10h25
EDUARDO ATHAYDE
do Agora SP
No momento em que a turbina do Boeing 767 da United Airlines pegou fogo, as luzes de dentro do avião começaram a acender e apagar. A maioria dos 160 passageiros do vôo 988 começou a rezar.
"Apesar de a tripulação tentar passar calma a todos, dizendo que a situação estava sob controle, sabíamos que nossas vidas estavam por um fio. Foi terrível e traumático", disse a estudante Helena Geórgia Kovacs Ribeiro, 19.
Helena viajava junto com a irmã Patrícia Kovacs Ribeiro, 22. "Eu não acreditava no que estava acontecendo. Segurei na mão da minha irmã e passamos a rezar juntas", afirmou Patrícia.
O pai das irmãs, o empresário Antônio Queiroz, 52, acompanhava a decolagem de dentro do aeroporto e disse ter percebido que algo de errado havia acontecido. "Vi que o avião tomou um rumo diferente do normal".
O estudante Félix Monteiro, 14, viajava sozinho. Ele estava indo passar as férias na casa da irmã, que mora em Nova York. "Nunca senti tanto medo. Meu corpo ficou travado. Só pensava em Deus e na minha família", disse Félix no saguão de desembarque do aeroporto.
Depois do susto, a mãe de Félix, a professora Maria Beatriz Niemeyer, 44, que acompanhava a decolagem do aeroporto, não continha a emoção ao abraçar o filho. "Tenho certeza de que Deus guiou aquele avião. Se não fosse pelas mãos dele, poderia ter acontecido uma tragédia", desabafou Maria Beatriz, chorando muito.
Uma comissão formada por 42 judeus estava no avião. Eles iam a um encontro religioso israelita que começará nesta sexta-feira em Nova York. O rabino Izaack Raiber, 36, estava na parte traseira do Boeing.
"Vi um clarão muito forte saindo da turbina. O avião passou a subir de uma forma estranha ao mesmo tempo que muita fumaça saía da turbina. Fiquei desesperado", declarou o rabino. Durante o pânico, o grupo orava em hebraico.
Leia especial sobre acidentes aéreos
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Desesperados, passageiros de Boeing rezaram
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"Apesar de a tripulação tentar passar calma a todos, dizendo que a situação estava sob controle, sabíamos que nossas vidas estavam por um fio. Foi terrível e traumático", disse a estudante Helena Geórgia Kovacs Ribeiro, 19.
Helena viajava junto com a irmã Patrícia Kovacs Ribeiro, 22. "Eu não acreditava no que estava acontecendo. Segurei na mão da minha irmã e passamos a rezar juntas", afirmou Patrícia.
O pai das irmãs, o empresário Antônio Queiroz, 52, acompanhava a decolagem de dentro do aeroporto e disse ter percebido que algo de errado havia acontecido. "Vi que o avião tomou um rumo diferente do normal".
O estudante Félix Monteiro, 14, viajava sozinho. Ele estava indo passar as férias na casa da irmã, que mora em Nova York. "Nunca senti tanto medo. Meu corpo ficou travado. Só pensava em Deus e na minha família", disse Félix no saguão de desembarque do aeroporto.
Depois do susto, a mãe de Félix, a professora Maria Beatriz Niemeyer, 44, que acompanhava a decolagem do aeroporto, não continha a emoção ao abraçar o filho. "Tenho certeza de que Deus guiou aquele avião. Se não fosse pelas mãos dele, poderia ter acontecido uma tragédia", desabafou Maria Beatriz, chorando muito.
Uma comissão formada por 42 judeus estava no avião. Eles iam a um encontro religioso israelita que começará nesta sexta-feira em Nova York. O rabino Izaack Raiber, 36, estava na parte traseira do Boeing.
"Vi um clarão muito forte saindo da turbina. O avião passou a subir de uma forma estranha ao mesmo tempo que muita fumaça saía da turbina. Fiquei desesperado", declarou o rabino. Durante o pânico, o grupo orava em hebraico.
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