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25/06/2001 - 10h45

Metroviários fazem assembléia para decidir continuidade da greve

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MILENA BUOSI
da Folha Online

Os metroviários de São Paulo realizarão às 18h30 uma assembléia para decidir se voltam ao trabalho ou se mantêm a paralisação decretada hoje.

Às 14h haverá julgamento no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) para decidir se a greve é abusiva. A decisão da Justiça será levada à assembléia.

Com a greve dos cerca de 7.330 metroviários, 2,5 milhões de passageiros são prejudicados. O rodízio de veículos está suspenso hoje e não deve voltar enquanto durar a greve.

O presidente do sindicato dos metroviários, Onofre Gonçalves de Jesus, afirmou que, durante o dia, a categoria tentará entrar em contato com representantes do Metrô (Companhia do Metropolitano) com o objetivo de entrar em acordo.

Os metroviários reivindicam 7,74% de reajuste salarial, 4,14% de produtividade e 7,86% de reposição da inflação referente ao período entre 1999 e 2000.

Propostas

No início do mês, o TRT determinou 7% de reajuste, 4% de produtividade e manteve o acordo coletivo. O Metrô, no entanto, ofereceu 5,5% de reajuste.

"O Metrô não aceitou a decisão da Justiça e não pagou a sentença. Depois, ofereceu 6% de reajuste e manutenção dos benefícios e, antes de a categoria analisar, na última quarta-feira, recorreu ao TST (Tribunal Superior do Trabalho)", disse Onofre.

Segundo o Metrô, o TST determinou 7% de reajuste e benefícios de acordo com a lei, ou seja 20% de adicional e 50% de hora extra. O acordo coletivo garante aos metroviários 50% de adicional e 100% de hora extra.

Segundo o presidente do sindicato, a categoria tentou um novo contato no final de semana com o Metrô, mas não obteve sucesso. "Fiz uma contraproposta de 7% de reajuste. Nós pagamos 2% do salário no plano de saúde, e pedimos que eles pagassem 1%, além de manter o acordo coletivo com exceção das horas extras, que ganhamos 100% e aceitamos 70%", afirmou.

Não houve acordo e nem metroviários nem Metrô aceitaram as propostas.

Mínimo de frota

O Metrô informou que decisão do TRT determina que, durante greve, os trens circulem com 100% da frota nos horários de pico e 50% nos demais horários.

Os metroviários aceitariam colocar em circulação 70% dos trens nos horários de pico. No entanto, a paralisação atinge 100% da categoria.

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