Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/06/2001 - 10h20

Julgamento de coronel entra no sétimo dia com depoimentos

Publicidade

MILENA BUOSI
da Folha Online

O julgamento do coronel Ubiratan Guimarães entra hoje no sétimo dia. Estão previstos para hoje depoimentos de três testemunhas de acusação e quatro de defesa. Outras sete testemunhas de acusação já foram ouvidas ontem. Após os depoimentos, será iniciado um debate.

Entre as testemunhas, Aparecido Donizete Domingues, um dos sobreviventes do massacre do Carandiru, disse que viu sete detentos que tinham sido atingidos por disparos da PM agonizarem até morrer. Ele disse ainda que pediu ajuda à polícia, mas os PMs teriam dito que estavam no presídio para matar, não para prestar socorro.

Outra testemunha, o detento Paulo Roberto de Oliveira Bororó, disse que, na carceragem do Fórum Barra Funda foi ameaçado de morte por um suposto policial à paisana.

Também ontem os sete jurados fizeram uma visita pela manhã ao pavilhão 9 da Casa de Detenção, no complexo do Carandiru, zona norte da capital paulista. Eles permaneceram no local por cerca de 15 minutos. A visita foi solicitada pela defesa.

Os jurados _cinco homens e duas mulheres_ visitaram o pátio interno do pavilhão, tiveram acesso a escadas, corredores e galerias. Eles não conversaram com os detentos.

O objetivo da defesa foi mostrar o percurso da invasão da tropa de choque durante o massacre do Carandiru, em 2 de outubro de 1992.

Os jurados foram acompanhados pela juíza Maria Cristina Cotrofe, por promotores, advogados de defesa, diretores do presídio e por agentes penitenciários. Eles retornaram ao fórum após a visita.

Ubiratan é acusado pela morte dos 111 presos no massacre e pela tentativa de homicídio de outras cinco pessoas.

Leia especial sobre o massacre do Carandiru
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página