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13/08/2007 - 15h01

PM impede protesto de sem-teto de chegar do Palácio dos Bandeirantes

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da Folha Online

Uma manifestação de sem teto tenta na tarde desta segunda-feira se aproximar do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, localizado no bairro do Morumbi (zona oeste da capital). Eles querem cobrar do governo a promessa de moradias feita após uma manifestação, em março deste ano, que reuniu 5.000 sem teto.

A Polícia Militar foi acionada para impedir que os manifestantes se aproximem da sede do governo. De acordo com a assessoria de imprensa do governador José Serra (PSDB), o grupo não pode se aproximar porque a área é considerada de segurança por um decreto estadual.

Os manifestantes chegaram ao Morumbi, bairro nobre de São Paulo, de ônibus por volta das 12h50, de acordo com a PM.

O protesto reúne cerca de 300 manifestantes está na praça Roberto Gomes Pedrosa, próxima ao estádio do Morumbi. Os sem-teto integravam as ocupações João Cândido, em Itapecerica da Serra, e Chico Mendes, em Taboão da Serra (ambas na Grande São Paulo).

Após passarem dois dias acampados em frente à Câmara de Itapecerica da Serra na semana passada, os sem-teto montaram acampamento em frente à sede da prefeitura. Com isso, de acordo com o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), a prefeitura conseguiu uma determinação judicial que impede que os sem-teto acampem em frente a qualquer área pública da cidade.

Nesta segunda-feira, o grupo deixou a cidade para chegar ao palácio com o objetivo de pressionar o governo a cumprir o acordo firmado em março com o MTST de construção de moradias populares para as famílias das duas ocupações.

Reivindicações

Em março, os manifestantes também foram acuados pela Polícia Militar na praça em frente ao estádio do Morumbi. Com a mesma justificativa --de que nenhuma manifestação pode se aproximar do palácio-- a PM impediu que os sem teto chegasse à sede do governo.

Com isso uma comissão de manifestantes foi recebida no palácio pelo secretário-adjunto de Habitação, Urichk Hoffmann, que marcou outros encontros para definir um plano de moradias para as famílias das duas ocupações.

No entanto, o MTST alega que pouco foi feito daquela ocasião até agora devido à dificuldade de encontrar terrenos que atendam a todos os critérios da Caixa Econômica Federal e do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).

 

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