Publicidade
Publicidade
01/07/2001
-
11h01
da Folha de S.Paulo
O secretário de Estado da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, disse ontem que houve justiça e que a condenação do coronel Ubiratan Guimarães era o que a sociedade esperava.
"Foi um trabalho extraordinário dos promotores do caso. Acho que a justiça foi feita", afirmou. Para Petrelluzzi, a decisão unânime dos jurados deixou claro que a sociedade não quer uma polícia violenta. "Quer uma polícia firme, mas que não pratique violência sem que a situação exija."
O secretário afirma que atualmente não ocorreria uma invasão da polícia como a de 92. "Hoje a maioria dos policiais entra com armamento não letal."
Segundo Petrelluzzi, se o recurso da defesa for indeferido e a pena mantida, o coronel vai ficar preso no presídio Romão Gomes (zona norte de São Paulo), especial para militares.
Para o pesquisador sobre Brasil na Anistia Internacional, Tim Cahil, a sentença é uma mensagem para a polícia do Brasil.
"Pela primeira vez estamos sentindo que os abusos da polícia não podem mais ser aceitos, tem de ter uma responsabilidade dos policiais em comando, os policiais não podem responder individualmente por erros como esse, o Brasil já não aguenta mais um policiamento repressivo."
Para Maria Luisa Mendonça, diretora da organização não-governamental Justiça Global, a condenação mostrou que a sociedade não admite a "execução" de presos. "A decisão revela que a polícia não está acima da lei."
"Justiça foi feita", diz Petrelluzzi sobre condenação de coronel
Publicidade
O secretário de Estado da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, disse ontem que houve justiça e que a condenação do coronel Ubiratan Guimarães era o que a sociedade esperava.
"Foi um trabalho extraordinário dos promotores do caso. Acho que a justiça foi feita", afirmou. Para Petrelluzzi, a decisão unânime dos jurados deixou claro que a sociedade não quer uma polícia violenta. "Quer uma polícia firme, mas que não pratique violência sem que a situação exija."
O secretário afirma que atualmente não ocorreria uma invasão da polícia como a de 92. "Hoje a maioria dos policiais entra com armamento não letal."
Segundo Petrelluzzi, se o recurso da defesa for indeferido e a pena mantida, o coronel vai ficar preso no presídio Romão Gomes (zona norte de São Paulo), especial para militares.
Para o pesquisador sobre Brasil na Anistia Internacional, Tim Cahil, a sentença é uma mensagem para a polícia do Brasil.
"Pela primeira vez estamos sentindo que os abusos da polícia não podem mais ser aceitos, tem de ter uma responsabilidade dos policiais em comando, os policiais não podem responder individualmente por erros como esse, o Brasil já não aguenta mais um policiamento repressivo."
Para Maria Luisa Mendonça, diretora da organização não-governamental Justiça Global, a condenação mostrou que a sociedade não admite a "execução" de presos. "A decisão revela que a polícia não está acima da lei."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice