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01/07/2001 - 11h20

Reformulação do transporte em Campinas está no início

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da Folha Campinas

Ao completar seis meses de governo, a administração petista de Campinas está no início da implantação do projeto de reformulação do modelo de transporte coletivo urbano da cidade. A reforma dos transportes é uma das prioridades do PT.

"O governo está tentando reformular o setor, mas a proposta não é consensual. Até agora, na prática, nada mudou no transporte urbano em Campinas", afirmou o especialista da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Carlos Alberto Bandeira Guimarães, 43.

Algumas mudanças efetuadas pela Setransp (Secretaria Municipal dos Transportes), como a ampliação do número de radares móveis e o aumento da tarifa de ônibus, provocaram indignação na sociedade civil.

Nesses 180 dias, a secretaria também removeu as lombadas eletrônicas e revisou o sistema de multas de trânsito detectadas pelos espiões eletrônicos.

Diariamente, cerca de 360 mil pessoas utilizam o transporte coletivo em Campinas, cuja frota é composta por 750 ônibus.

Essa população terá de arcar com o aumento de 30% no valor da tarifa de ônibus que, a partir do próximo dia 4 de agosto, passa de R$ 1 para R$ 1,30.

O reajuste tarifário também deve ser incorporado pelos 560 perueiros que atuam no sistema de transporte alternativo, segundo o diretor do Sinpetrac (Sindicato dos Permissionários do Transporte Alternativo de Campinas), Lorival Carlos da Silva.

De acordo com o diretor, as mudanças no setor devem ser definidas na próxima quarta-feira, quando a categoria de reúne com o secretário municipal dos Transportes, Marcos Bicalho.

A data deve marcar, conforme Silva, as mudanças no sistema alternativo, como o aumento do número de linhas e a pulverização da atuação dos perueiros.

Silva afirmou que as discussões foram prolongadas devido à insistência da Setransp em propor um modelo de alimentação do transporte.

Pela proposta, os perueiros trabalhariam para as empresas de ônibus, transportando passageiros dos bairros aos terminais.

"Temos permissão para atuar em Campinas. Os perueiros não querem sair da condição de empregador para empregados", disse Silva.

A prefeitura informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que nenhum secretário estaria autorizado a falar sobre as ações dos seis meses de governo.



 

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