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04/07/2001
-
04h17
da Folha de S.Paulo
O Hospital Emílio Ribas está selecionando portadores do HIV para participar de uma pesquisa internacional que avaliará a eficácia da droga interleucina-2.
O estudo, que envolve 1.400 pacientes de 130 centros em 13 países, vai medir a capacidade do medicamento de aumentar os níveis de CD4 no sangue -células de defesa que indicam o grau de imunidade do paciente.
Enquanto os antiretrovirais (remédios que compõem o coquetel) atacam o vírus, a interleucina reforçaria as defesas do organismo.
O Emílio Ribas foi incluído no estudo após participar de pesquisa anterior que avaliou a segurança e a dosagem da mesma droga. A pesquisa, iniciada em 1997 e concluída no início deste ano, mostrou que pacientes que tomaram a interleucina-2 e o coquetel por seis meses tiveram um aumento de 90,6% no nível de CD4.
No grupo que tomou somente o coquetel, essa elevação foi de 16,8%. Outros detalhes da pesquisa serão apresentados no 2º Simpósio Internacional sobre Imunidade em Aids, promovido pelo Emílio Ribas com apoio do laboratório Abbott, que acontece nesta sexta-feira, em São Paulo.
"Os resultados são preliminares e laboratoriais", ressalva Luiz Carlos Pereira Júnior, coordenador do estudo e diretor da divisão científica do Emílio Ribas.
A eficácia clínica -redução nas infecções e na mortalidade- será avaliada na fase três dessa pesquisa, que deve se estender por quatro anos. Para fazer parte do estudo, os candidatos deverão ter CD4 entre 50 e 299 células por mm3 de sangue, carga viral menor que 10 mil cópias por mm3 e estarem tomando o coquetel anti-Aids há pelo menos quatro meses.
O CRT-Aids, centro de referência da Secretaria de Estado da Saúde, também participa do estudo. Dos 1.400 voluntários da pesquisa internacional, 75 serão monitorados no Brasil -50 no Emílio Ribas e 25 no CRT-Aids.
A pesquisa tem o apoio dos laboratórios Chiron-USA e Zodiac-Tecnofarma e é coordenado pelo National Institute of Health, órgão máximo de saúde nos EUA.
A interleucina-2 já vem sendo empregada em determinados casos de câncer desde os anos 80.
Os candidatos podem se informar pelos telefones 0/xx/11/3085-7059 ou 3061-5633, ramal 134, com a médica Tâmara Souza, que também coordena o estudo
Emílio Ribas seleciona pacientes com Aids para testar medicamento
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O Hospital Emílio Ribas está selecionando portadores do HIV para participar de uma pesquisa internacional que avaliará a eficácia da droga interleucina-2.
O estudo, que envolve 1.400 pacientes de 130 centros em 13 países, vai medir a capacidade do medicamento de aumentar os níveis de CD4 no sangue -células de defesa que indicam o grau de imunidade do paciente.
Enquanto os antiretrovirais (remédios que compõem o coquetel) atacam o vírus, a interleucina reforçaria as defesas do organismo.
O Emílio Ribas foi incluído no estudo após participar de pesquisa anterior que avaliou a segurança e a dosagem da mesma droga. A pesquisa, iniciada em 1997 e concluída no início deste ano, mostrou que pacientes que tomaram a interleucina-2 e o coquetel por seis meses tiveram um aumento de 90,6% no nível de CD4.
No grupo que tomou somente o coquetel, essa elevação foi de 16,8%. Outros detalhes da pesquisa serão apresentados no 2º Simpósio Internacional sobre Imunidade em Aids, promovido pelo Emílio Ribas com apoio do laboratório Abbott, que acontece nesta sexta-feira, em São Paulo.
"Os resultados são preliminares e laboratoriais", ressalva Luiz Carlos Pereira Júnior, coordenador do estudo e diretor da divisão científica do Emílio Ribas.
A eficácia clínica -redução nas infecções e na mortalidade- será avaliada na fase três dessa pesquisa, que deve se estender por quatro anos. Para fazer parte do estudo, os candidatos deverão ter CD4 entre 50 e 299 células por mm3 de sangue, carga viral menor que 10 mil cópias por mm3 e estarem tomando o coquetel anti-Aids há pelo menos quatro meses.
O CRT-Aids, centro de referência da Secretaria de Estado da Saúde, também participa do estudo. Dos 1.400 voluntários da pesquisa internacional, 75 serão monitorados no Brasil -50 no Emílio Ribas e 25 no CRT-Aids.
A pesquisa tem o apoio dos laboratórios Chiron-USA e Zodiac-Tecnofarma e é coordenado pelo National Institute of Health, órgão máximo de saúde nos EUA.
A interleucina-2 já vem sendo empregada em determinados casos de câncer desde os anos 80.
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