Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/06/2000 - 20h34

Mesmo com obras, nível de represas continua a cair em SP

Publicidade

GIULIANA ROVAI, repórter da Folha Online

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) ainda não detectou uma melhora na situação dos reservatórios da represa de Guarapiranga e do Alto Cotia, mesmo com as obras emergenciais para "socorrer" esses dois sistemas, que estão em condições críticas.

Apesar da instalação de duas estações de bombeamento no sistema Guarapiranga, que está transferindo água para o Alto Cotia desde o dia 19, o nível de armazenamento da represa continua baixando a cada dia.

Na última quarta-feira (21), o índice registrado pela Sabesp era de 18,9%. Hoje (26), é de 17,8%.

Segundo a Sabesp, o objetivo da iniciativa é evitar que a situação fique ainda mais crítica e que o esquema do racionamento atual, em vigor desde o dia 11 de abril, tenha de ser ampliado. Hoje, cerca de 400 mil moradores dos municípios de Itapecerica da Serra, Cotia, Embu e Embu Guaçu têm água por 40 horas e ficam 32 horas sem.

No sistema Guarapiranga, não é diferente: o reservatório apresentava na última quarta 35% da capacidade de reserva. Nesta segunda, de acordo com a Sabesp, a represa opera com 33,6% da capacidade. Cerca de 3 milhões de pessoas das zonas sul e sudoeste de São Paulo enfrentam racionamento desde o último dia 1º. Elas ficam sem água a cada dois dias.

Durante o feriado de Corpus Christi, a companhia interrompeu o abastecimento do sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 9 milhões de pessoas nas zonas zonas norte, centro, leste, oeste e nos municípios de São Caetano e Guarulhos. O objetivo foi interligar o sistema Cantareira com o Guarapiranga, por meio da adutora do Cadiriri, para poder transferir 600 l/s de um reservatório para outro e, assim, "repor" o que está sendo tirado da Guarapiranga e transferido para o Alto Cotia.

Essa obra só deverá entrar em funcionamento, de fato, no início de julho. Por enquanto, a transferência só está sendo feira em caráter de teste.

Para a Sabesp, apesar das obras, a situação só deve começar a normalizar quando voltar a chover, o que só deve acontecer no final de setembro ou começo de outubro.

Leia mais sobre o racionamento de água na Folha Online

Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online

Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página