Publicidade
Publicidade
10/07/2001
-
03h19
da Folha de S.Paulo
Um túnel como o que foi escavado anteontem no Carandiru não é barato. Um semelhante, com o dobro de extensão, que foi descoberto em abril, teria custado ao PCC (Primeiro Comando da Capital) -suspeito de financiar a obra- cerca de R$ 24 mil em mão-de-obra e na compra de um barraco e de parte dos equipamentos necessários.
O plano foi interrompido na metade do percurso, faltando 30 metros para atingir o pavilhão 8, o mesmo de onde saiu a maioria dos foragidos anteontem.
A Folha chegou aos valores somando os gastos levantados pela própria polícia: R$ 1.500 por semana para seis operários, por três meses, mais R$ 1.500 por um aparelho de navegação -para orientar a escavação- e R$ 4.000 por um imóvel, vizinho ao complexo, de onde partiu a escavação.
O esquema de fuga acabou descoberto pela Polícia Militar, durante operação em uma favela na avenida Zaki Narchi, na zona norte, ao lado do Carandiru.
Na época, o alvo do resgate era um assaltante de banco, do pavilhão 8, irmão de uma das seis pessoas que a polícia prendeu.
O túnel tinha 1,5 metro de largura, 4,5 metros de profundidade e cerca de 40 metros de comprimento. A polícia encontrou iluminação e sistema de ventilação.
A direção do presídio e a polícia acreditam que o plano pode ter sido repetido, mas a partir das galerias das ruas, reduzindo a distância necessária para a escavação.
Ontem, não se falava em nova ação do PCC, a facção que organizou o maior motim no país. Isso será investigado no inquérito.
Plano frustrado para fuga no Carandiru custou R$ 24 mil
Publicidade
Um túnel como o que foi escavado anteontem no Carandiru não é barato. Um semelhante, com o dobro de extensão, que foi descoberto em abril, teria custado ao PCC (Primeiro Comando da Capital) -suspeito de financiar a obra- cerca de R$ 24 mil em mão-de-obra e na compra de um barraco e de parte dos equipamentos necessários.
O plano foi interrompido na metade do percurso, faltando 30 metros para atingir o pavilhão 8, o mesmo de onde saiu a maioria dos foragidos anteontem.
A Folha chegou aos valores somando os gastos levantados pela própria polícia: R$ 1.500 por semana para seis operários, por três meses, mais R$ 1.500 por um aparelho de navegação -para orientar a escavação- e R$ 4.000 por um imóvel, vizinho ao complexo, de onde partiu a escavação.
O esquema de fuga acabou descoberto pela Polícia Militar, durante operação em uma favela na avenida Zaki Narchi, na zona norte, ao lado do Carandiru.
Na época, o alvo do resgate era um assaltante de banco, do pavilhão 8, irmão de uma das seis pessoas que a polícia prendeu.
O túnel tinha 1,5 metro de largura, 4,5 metros de profundidade e cerca de 40 metros de comprimento. A polícia encontrou iluminação e sistema de ventilação.
A direção do presídio e a polícia acreditam que o plano pode ter sido repetido, mas a partir das galerias das ruas, reduzindo a distância necessária para a escavação.
Ontem, não se falava em nova ação do PCC, a facção que organizou o maior motim no país. Isso será investigado no inquérito.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice