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10/07/2001
-
14h07
MILENA BUOSI
da Folha Online
A Polícia Civil não tem pistas sobre onde está o promotor Igor Ferreira da Silva, condenado a 16 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato da mulher, Patrícia Aggio Longo, grávida de sete meses. Igor está foragido desde 18 de abril, quando o TJ (Tribunal de Justiça) anunciou a sentença.
A polícia acredita que Igor está "bem escondido" em um único lugar e que "não sai nem para tomar sol". O crime ocorreu em 4 de junho de 1998, em Atibaia (60 km de SP). Igor culpa um ladrão _que teria abordado ele e sua mulher na rua_ pelo assassinato.
"Ele está muito bem escondido e sabe como a polícia age", disse o delegado Fernando Miranda Vilhena, diretor da Divisão de Capturas. Para ele, o promotor deve se entregar após esgotados recursos encaminhados pela defesa.
Por ser promotor, filho e irmão de advogados, o delegado disse acreditar que ele tenha boas condições financeiras para se manter escondido. O Ministério Público Estadual suspendeu o pagamento do salário do promotor, de cerca de R$ 6 mil.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, José Geraldo Brito Filomeno, também ingressou com ação civil no TJ para perda do cargo do promotor.
O delegado afirmou que já foram investigados todos os endereços que constam no processo e que policiais acompanham os passos de familiares, principalmente o pai de Igor.
Dois policiais foram designados para investigar o caso. "Eles sempre estão fuçando alguma coisa", disse o delegado. "No entanto, ele é um criminoso comum, como os outros."
Vilhena disse ainda que outras equipes do departamento estão com cópia do mandado de prisão e que o Serviço Reservado da PM também procura o promotor.
Leia especial sobre grandes crimes
Polícia de SP não tem pistas sobre promotor Igor
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A Polícia Civil não tem pistas sobre onde está o promotor Igor Ferreira da Silva, condenado a 16 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato da mulher, Patrícia Aggio Longo, grávida de sete meses. Igor está foragido desde 18 de abril, quando o TJ (Tribunal de Justiça) anunciou a sentença.
A polícia acredita que Igor está "bem escondido" em um único lugar e que "não sai nem para tomar sol". O crime ocorreu em 4 de junho de 1998, em Atibaia (60 km de SP). Igor culpa um ladrão _que teria abordado ele e sua mulher na rua_ pelo assassinato.
"Ele está muito bem escondido e sabe como a polícia age", disse o delegado Fernando Miranda Vilhena, diretor da Divisão de Capturas. Para ele, o promotor deve se entregar após esgotados recursos encaminhados pela defesa.
Por ser promotor, filho e irmão de advogados, o delegado disse acreditar que ele tenha boas condições financeiras para se manter escondido. O Ministério Público Estadual suspendeu o pagamento do salário do promotor, de cerca de R$ 6 mil.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, José Geraldo Brito Filomeno, também ingressou com ação civil no TJ para perda do cargo do promotor.
O delegado afirmou que já foram investigados todos os endereços que constam no processo e que policiais acompanham os passos de familiares, principalmente o pai de Igor.
Dois policiais foram designados para investigar o caso. "Eles sempre estão fuçando alguma coisa", disse o delegado. "No entanto, ele é um criminoso comum, como os outros."
Vilhena disse ainda que outras equipes do departamento estão com cópia do mandado de prisão e que o Serviço Reservado da PM também procura o promotor.
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