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10/07/2001
-
19h30
PAULO PEIXOTO
RANIER BRAGON
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A disputa jurídica envolvendo a Prefeitura de Belo Horizonte e os trabalhadores do transporte clandestino que atuam na cidade chegou nesta terça-feira ao seu ponto mais crítico. Por volta das 19h, havia a possibilidade de confronto entre a Polícia Militar e donos de cerca de 2.000 peruas. Os veículos estavam parados obstruindo vias públicas, complicando todo o trânsito da região central da capital mineira.
A determinação do comandante do Estado-Maior da PM, coronel Severo Augusto, era a de que haveria a intervenção no movimento, a apreensão dos veículos e a desobstrução das vias públicas. Os perueiros prometiam resistir à ação policial.
A confusão teve início à tarde, depois que os perueiros começaram a estacionar seus veículos em frente e nas imediações do prédio da prefeitura, na avenida Afonso Pena, a principal da cidade.
Perueiros também estacionaram veículos ao lado do Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro.
A PM interditou o trânsito nos locais da manifestação e convocou todo o efetivo para se deslocar para as áreas críticas. O comércio na região da Afonso Pena foi aconselhado a fechar as portas, o que foi acatado por parte dos comerciantes.
Informações do Comando Geral da PM davam conta de que a corporação aguardava apenas o fechamento total do comércio, na área central, para começar a desocupação.
Liminar
Na última quarta-feira, foi publicada a liminar judicial proibindo o transporte clandestino na cidade.
A decisão, expedida pela 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal, anula as cerca de 1.600 liminares individuais que os perueiros possuíam e que lhes permitia circular.
Os advogados que representam os perueiros recorreram ao Tribunal de Justiça, mas não haviam obtido sucesso até o início da noite.
A PM afirmou que havia manifestantes portando coquetéis molotov. O presidente da Cooperativa dos Trabalhadores no Transporte Alternativo de Minas Gerais, Ronaldo Cássio da Costa confirmou a informação.
"Pela entidade [que representa 480 perueiros], a manifestação já tinha acabado, mas nossa posição foi vencida."
De acordo com a prefeitura, sai hoje a publicação oficial dos 300 trabalhadores selecionados para compor o sistema de transporte alternativo. Pela proposta, os 300 perueiros só podem circular fora da região central e não podem concorrer com o sistema regular de transporte público.
Protesto de perueiros chega a ponto crítico em Belo Horizonte
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RANIER BRAGON
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A disputa jurídica envolvendo a Prefeitura de Belo Horizonte e os trabalhadores do transporte clandestino que atuam na cidade chegou nesta terça-feira ao seu ponto mais crítico. Por volta das 19h, havia a possibilidade de confronto entre a Polícia Militar e donos de cerca de 2.000 peruas. Os veículos estavam parados obstruindo vias públicas, complicando todo o trânsito da região central da capital mineira.
A determinação do comandante do Estado-Maior da PM, coronel Severo Augusto, era a de que haveria a intervenção no movimento, a apreensão dos veículos e a desobstrução das vias públicas. Os perueiros prometiam resistir à ação policial.
A confusão teve início à tarde, depois que os perueiros começaram a estacionar seus veículos em frente e nas imediações do prédio da prefeitura, na avenida Afonso Pena, a principal da cidade.
Perueiros também estacionaram veículos ao lado do Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro.
A PM interditou o trânsito nos locais da manifestação e convocou todo o efetivo para se deslocar para as áreas críticas. O comércio na região da Afonso Pena foi aconselhado a fechar as portas, o que foi acatado por parte dos comerciantes.
Informações do Comando Geral da PM davam conta de que a corporação aguardava apenas o fechamento total do comércio, na área central, para começar a desocupação.
Liminar
Na última quarta-feira, foi publicada a liminar judicial proibindo o transporte clandestino na cidade.
A decisão, expedida pela 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal, anula as cerca de 1.600 liminares individuais que os perueiros possuíam e que lhes permitia circular.
Os advogados que representam os perueiros recorreram ao Tribunal de Justiça, mas não haviam obtido sucesso até o início da noite.
A PM afirmou que havia manifestantes portando coquetéis molotov. O presidente da Cooperativa dos Trabalhadores no Transporte Alternativo de Minas Gerais, Ronaldo Cássio da Costa confirmou a informação.
"Pela entidade [que representa 480 perueiros], a manifestação já tinha acabado, mas nossa posição foi vencida."
De acordo com a prefeitura, sai hoje a publicação oficial dos 300 trabalhadores selecionados para compor o sistema de transporte alternativo. Pela proposta, os 300 perueiros só podem circular fora da região central e não podem concorrer com o sistema regular de transporte público.
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