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11/07/2001
-
13h58
MILENA BUOSI
da Folha Online
O governador da Bahia, César Borges (PFL) assinou decreto hoje transferindo para o Exército o controle policial no Estado. Segundo a assessoria do governador, o Exército tem "carta branca" para decidir o que fará com os PMs rebelados. Segundo o Palácio do Governo, o Exército deverá estar nas ruas de Salvador já nesta tarde.
O governo também passou ao Exército a decisão de negociar ou não com os policiais amotinados, em greve há sete dias. Eles ocuparam quatro dos sete batalhões na região metropolitana, além de três no interior. Estão "fortemente armados", segundo os próprios rebelados.
Os grevistas reivindicam piso salarial de R$ 1.200, a reintegração de 68 militares exonerados e a libertação de dois dois líderes do movimento que estão presos. O governo ofereceu reajuste de 14%.
O governador se reuniu com o comandante da 6ª Região Militar, general José Benedito Barros Moreira na sexta e conversou com o presidente Fernando Henrique Cardoso no sábado, quando detalhou a situação do Estado. César Borges voltou a se reunir na última segunda-feira com o general e a conversar com o presidente ontem.
Anteontem, a Justiça concedeu liminar ao governo estadual determinando a imediata reintegração de posse em todos os quartéis ocupados pelos rebelados. Segundo a liminar, o governo pode requisitar a força (leia-se agora Exército) para cumprir a determinação.
O governo informou que há ainda a preocupação de a greve motivar paralisações nas corporações em outros locais do país, como em São Paulo e no Distrito Federal, e de que o ato esteja sendo usado politicamente por deputados estaduais contra o governo de César Borges.
Com PM rebelada, governo da Bahia dá "carta branca" ao Exército
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da Folha Online
O governador da Bahia, César Borges (PFL) assinou decreto hoje transferindo para o Exército o controle policial no Estado. Segundo a assessoria do governador, o Exército tem "carta branca" para decidir o que fará com os PMs rebelados. Segundo o Palácio do Governo, o Exército deverá estar nas ruas de Salvador já nesta tarde.
O governo também passou ao Exército a decisão de negociar ou não com os policiais amotinados, em greve há sete dias. Eles ocuparam quatro dos sete batalhões na região metropolitana, além de três no interior. Estão "fortemente armados", segundo os próprios rebelados.
Os grevistas reivindicam piso salarial de R$ 1.200, a reintegração de 68 militares exonerados e a libertação de dois dois líderes do movimento que estão presos. O governo ofereceu reajuste de 14%.
O governador se reuniu com o comandante da 6ª Região Militar, general José Benedito Barros Moreira na sexta e conversou com o presidente Fernando Henrique Cardoso no sábado, quando detalhou a situação do Estado. César Borges voltou a se reunir na última segunda-feira com o general e a conversar com o presidente ontem.
Anteontem, a Justiça concedeu liminar ao governo estadual determinando a imediata reintegração de posse em todos os quartéis ocupados pelos rebelados. Segundo a liminar, o governo pode requisitar a força (leia-se agora Exército) para cumprir a determinação.
O governo informou que há ainda a preocupação de a greve motivar paralisações nas corporações em outros locais do país, como em São Paulo e no Distrito Federal, e de que o ato esteja sendo usado politicamente por deputados estaduais contra o governo de César Borges.
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