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11/07/2001
-
21h55
da Folha de S.Paulo
A Prefeitura de São Paulo quer limitar o horário de funcionamento e o número de pontos de venda de bebidas alcoólicas na cidade. Este é um dos pontos da Proposta de Política de Álcool e Drogas Para o Município de São Paulo, cartilha lançada nesta quarta-feira durante um fórum sobre o assunto realizado no MAM (Museu de Arte Moderna).
As medidas relacionadas ao álcool serão apresentadas à Câmara por meio de um projeto de lei, segundo informações da assistente técnica da área temática de Álcool e Drogas da Secretaria da Saúde, Luciana Gonçales. As iniciativas, portanto, dependerão da aprovação dos vereadores para concretizarem-se.
A prefeita Marta Suplicy (PT) tem maioria na Casa.
De acordo com Luciana, a secretaria ainda desconhece o número de bares na capital paulista. A intenção é criar uma licença obrigatória e onerosa para os estabelecimentos. Por meio desta licença, a prefeitura poderá controlar o número de pontos de venda por região e vetará a abertura de novos bares naqueles locais em que houver excesso de pontos de venda de álcool.
A renda das licenças, segundo a proposta, poderá ser utilizada para prevenção e tratamento.
O documento defende ainda a limitação de propaganda de bebidas alcoólicas. Segundo Luciana, como a prefeitura não tem meios para selecionar as propagandas, uma opção em análise é proibir qualquer tipo de anúncio.
A cartilha prevê também implementação de desintoxicação domiciliar e residências terapêuticas para viciados em drogas.
A prefeitura pretende ainda realizar um estudo para avaliar a eficácia da substituição do crack pela maconha, dentro da política de redução de danos.
Segundo Luciana, a descriminação do porte e uso de drogas, assunto do governo federal, apesar de ser defendida por membros da secretaria, não será valorizada em ações políticas da prefeitura. "Isso só causaria desgaste."
SP quer limitar horário de funcionamento e número de bares
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A Prefeitura de São Paulo quer limitar o horário de funcionamento e o número de pontos de venda de bebidas alcoólicas na cidade. Este é um dos pontos da Proposta de Política de Álcool e Drogas Para o Município de São Paulo, cartilha lançada nesta quarta-feira durante um fórum sobre o assunto realizado no MAM (Museu de Arte Moderna).
As medidas relacionadas ao álcool serão apresentadas à Câmara por meio de um projeto de lei, segundo informações da assistente técnica da área temática de Álcool e Drogas da Secretaria da Saúde, Luciana Gonçales. As iniciativas, portanto, dependerão da aprovação dos vereadores para concretizarem-se.
A prefeita Marta Suplicy (PT) tem maioria na Casa.
De acordo com Luciana, a secretaria ainda desconhece o número de bares na capital paulista. A intenção é criar uma licença obrigatória e onerosa para os estabelecimentos. Por meio desta licença, a prefeitura poderá controlar o número de pontos de venda por região e vetará a abertura de novos bares naqueles locais em que houver excesso de pontos de venda de álcool.
A renda das licenças, segundo a proposta, poderá ser utilizada para prevenção e tratamento.
O documento defende ainda a limitação de propaganda de bebidas alcoólicas. Segundo Luciana, como a prefeitura não tem meios para selecionar as propagandas, uma opção em análise é proibir qualquer tipo de anúncio.
A cartilha prevê também implementação de desintoxicação domiciliar e residências terapêuticas para viciados em drogas.
A prefeitura pretende ainda realizar um estudo para avaliar a eficácia da substituição do crack pela maconha, dentro da política de redução de danos.
Segundo Luciana, a descriminação do porte e uso de drogas, assunto do governo federal, apesar de ser defendida por membros da secretaria, não será valorizada em ações políticas da prefeitura. "Isso só causaria desgaste."
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