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12/09/2007 - 23h15

Servidores da Educação aderem à greve em Alagoas

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da Agência Folha

Depois dos policiais civis e dos funcionários da saúde, professores e servidores da rede estadual de educação de Alagoas decidiram entrar em greve, que começou nesta quarta-feira.

Temendo protestos violentos, o governo Teotonio Vilela Filho (PSDB) reforçou o policiamento em prédios públicos e interditou ruas de Maceió. Na semana passada, grevistas fizeram fogo em frente ao palácio do governo e invadiram o desfile de Sete de Setembro.

A greve dos professores é a segunda no Estado em 2007. Entre janeiro e março, a categoria paralisou atividades por 70 dias. Os docentes dizem que não vão voltar ao trabalho enquanto o governo não conceder reajuste que, afirmam, foi prometido no primeiro semestre.

Os grevistas também reivindicam contratação de 1.100 novos funcionários aprovados em concursos e a elaboração de um plano de carreira. O sindicato da categoria e o governo não têm estimativas sobre adesões à greve. Ontem, eles promoveram passeata em Maceió.

A Secretaria da Educação do Estado possui 19 mil funcionários, entre professores e servidores. A rede estadual tem 270 mil alunos. Os sindicalistas devem se reunir hoje com representantes do governo para discutir as reivindicações. Em parte das escolas, os alunos recuperam aulas perdidas no início do ano e ainda não encerraram o primeiro semestre letivo.

O governo diz que só tem condições financeiras para atender gradualmente as reivindicações.

Polícia Civil e saúde

Os grevistas da Polícia Civil e da saúde decidiram hoje suspender as manifestações até a próxima semana.

Segundo o presidente estadual da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Izac Jacson, que intermedeia as negociações com o Estado, a medida foi tomada porque o governo deve apresentar propostas de reajuste para as categorias até terça-feira.

Com a decisão, os policiais civis, em greve há 43 dias, cancelaram o protesto que realizariam hoje em frente ao IML (Instituto Médico Legal). Os servidores da saúde, que não trabalham há 24 dias, também suspenderam passeatas.

Por causa da paralisação dos policiais civis, boletins de ocorrência não estão sendo registrados no Estado. Segundo a Polícia Militar, registros de comunicações de crimes feitas por telefone para a PM vêm sendo usados como BOs pela população.

Na terça à noite, dois homens armados entraram em uma universidade particular de Maceió, renderam alunos e roubaram objetos como celulares e bolsas. Um carro de uma professora foi levado na fuga. A investigação do crime está prejudicada em virtude da greve dos policiais civis.

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