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12/07/2001
-
19h24
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
A onda de assaltos a ônibus em Salvador, que aumentou depois da greve dos policiais civis e militares, provocou uma imediata reação da população: para escapar dos arrastões e assaltos, os moradores da capital baiana que saíram às ruas passaram a andar em grupo e resolveram fazer justiça com as próprias mãos.
O desempregado José de Oliveira Fonseca, 27, foi agredido com socos e pontapés por cerca de 30 pessoas. Acusado de tentar assaltar um aposentado no Comércio (cidade baixa), o desempregado foi imobilizado e agredido.
"Não temos policiais nas ruas, mas não vamos mais aceitar a omissão dos governos federal e estadual. Vamos reagir", disse o estudante Carlos Alberto Santos, 29, que admitiu ter participado da agressão ao desempregado.
A decisão de reagir aos assaltos e reações foi tomada pela população depois do assassinato da estudante Majorice Santana Gomes, 19. Na última terça-feira, ela estava dentro da sala de aula do Colégio Sartre quando foi atingida por um tiro no tórax. Um grupo de assaltantes invadiu o local e atirou a esmo.
Ontem, um assalto a um ônibus provocou a morte de um militar. O sargento Raulino Soares do Nascimento, 30, estava dentro de um ônibus que fazia a linha periferia/centro quando foi assassinado.
De acordo com testemunhas, dois homens armados invadiram o ônibus por volta das 20h30 e anunciaram o assalto.
Depois de assaltarem o cobrador e pelo menos 15 passageiros, os assaltantes atiraram no rosto do sargento.
"Os assaltantes perceberam uma movimentação estranha e resolveram atirar nele", disse a doméstica Maria dos Santos Alves, 43, que estava no ônibus.
Em Lauro de Freitas (região metropolitana da capital), os comerciantes que trabalham no centro contrataram ontem 15 seguranças particulares. "Estamos preparados para tudo", disse Augusto Mendes da Costa, um dos contratados.
População da Bahia diz que enfrentará crime com as próprias mãos
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da Agência Folha, em Salvador
A onda de assaltos a ônibus em Salvador, que aumentou depois da greve dos policiais civis e militares, provocou uma imediata reação da população: para escapar dos arrastões e assaltos, os moradores da capital baiana que saíram às ruas passaram a andar em grupo e resolveram fazer justiça com as próprias mãos.
O desempregado José de Oliveira Fonseca, 27, foi agredido com socos e pontapés por cerca de 30 pessoas. Acusado de tentar assaltar um aposentado no Comércio (cidade baixa), o desempregado foi imobilizado e agredido.
"Não temos policiais nas ruas, mas não vamos mais aceitar a omissão dos governos federal e estadual. Vamos reagir", disse o estudante Carlos Alberto Santos, 29, que admitiu ter participado da agressão ao desempregado.
A decisão de reagir aos assaltos e reações foi tomada pela população depois do assassinato da estudante Majorice Santana Gomes, 19. Na última terça-feira, ela estava dentro da sala de aula do Colégio Sartre quando foi atingida por um tiro no tórax. Um grupo de assaltantes invadiu o local e atirou a esmo.
Ontem, um assalto a um ônibus provocou a morte de um militar. O sargento Raulino Soares do Nascimento, 30, estava dentro de um ônibus que fazia a linha periferia/centro quando foi assassinado.
De acordo com testemunhas, dois homens armados invadiram o ônibus por volta das 20h30 e anunciaram o assalto.
Depois de assaltarem o cobrador e pelo menos 15 passageiros, os assaltantes atiraram no rosto do sargento.
"Os assaltantes perceberam uma movimentação estranha e resolveram atirar nele", disse a doméstica Maria dos Santos Alves, 43, que estava no ônibus.
Em Lauro de Freitas (região metropolitana da capital), os comerciantes que trabalham no centro contrataram ontem 15 seguranças particulares. "Estamos preparados para tudo", disse Augusto Mendes da Costa, um dos contratados.
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