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14/07/2001
-
03h44
CHICO DE GOIS
da Folha de S.Paulo
Vereadores da base de apoio à prefeita Marta Suplicy (PT) consideraram "grave" a informação de que Walter Rasmussen Júnior, ex-secretário de Serviços e Obras e atual titular de Vias Públicas, tenha contratado, em janeiro, uma empresa para serviços complementares de lixo da qual foi funcionário até dezembro.
Em nota divulgada à noite, a prefeitura diz que, "de forma incorreta, a imprensa dá a entender que o secretário omitiu do currículo sua passagem pela Intranscol". No currículo distribuído à imprensa, no ano passado, não aparece a informação. Ele disse que no texto entregue à prefeita consta esse dado.
Entre janeiro de 1997 e dezembro passado, Rasmussen acumulou o cargo de diretor de obras da Sama (Saneamento Básico de Mauá), empresa da Prefeitura de Mauá, com a função de responsável técnico da Intranscol S/A Coleta e Remoção de Resíduos.
Quinze dias depois de Rasmussen assumir a Secretaria de Serviços e Obras, o Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana) contratou, sem concorrência, 16 empresas para serviços complementares de limpeza, entre elas a Intranscol. O valor do contrato com a empresa foi de R$ 1,148 milhão.
Ontem, os vereadores estranharam a ligação do secretário com a empresa. Rubens Calvo (PSB), que tem defendido a administração, afirmou que "mesmo que não tenha havido má-fé, não foi muito ético".
O vice-líder do governo, Eliseu Gabriel (PDT), disse que "isso [a contratação] não poderia ter acontecido". Gabriel fez uma ressalva a favor do secretário: "Isso não significa, no entanto, que houve corrupção ou falcatrua".
O líder da prefeita, José Mentor (PT), repetiu os argumentos utilizados pelo secretário de Governo, Rui Falcão, que anteontem disse à Folha que "não há nenhuma ilegalidade na contratação".
Uma das reações mais contundentes partiu de Cláudio Fonseca (PC do B), que integra a base de apoio a Marta. "Considero [as informações] super graves porque o secretário esteve na Câmara para prestar esclarecimentos sobre os contratos e não informou que havia sido funcionário de uma das empresas contratadas".
Caso Rasmussen é grave, dizem vereadores governistas
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da Folha de S.Paulo
Vereadores da base de apoio à prefeita Marta Suplicy (PT) consideraram "grave" a informação de que Walter Rasmussen Júnior, ex-secretário de Serviços e Obras e atual titular de Vias Públicas, tenha contratado, em janeiro, uma empresa para serviços complementares de lixo da qual foi funcionário até dezembro.
Em nota divulgada à noite, a prefeitura diz que, "de forma incorreta, a imprensa dá a entender que o secretário omitiu do currículo sua passagem pela Intranscol". No currículo distribuído à imprensa, no ano passado, não aparece a informação. Ele disse que no texto entregue à prefeita consta esse dado.
Entre janeiro de 1997 e dezembro passado, Rasmussen acumulou o cargo de diretor de obras da Sama (Saneamento Básico de Mauá), empresa da Prefeitura de Mauá, com a função de responsável técnico da Intranscol S/A Coleta e Remoção de Resíduos.
Quinze dias depois de Rasmussen assumir a Secretaria de Serviços e Obras, o Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana) contratou, sem concorrência, 16 empresas para serviços complementares de limpeza, entre elas a Intranscol. O valor do contrato com a empresa foi de R$ 1,148 milhão.
Ontem, os vereadores estranharam a ligação do secretário com a empresa. Rubens Calvo (PSB), que tem defendido a administração, afirmou que "mesmo que não tenha havido má-fé, não foi muito ético".
O vice-líder do governo, Eliseu Gabriel (PDT), disse que "isso [a contratação] não poderia ter acontecido". Gabriel fez uma ressalva a favor do secretário: "Isso não significa, no entanto, que houve corrupção ou falcatrua".
O líder da prefeita, José Mentor (PT), repetiu os argumentos utilizados pelo secretário de Governo, Rui Falcão, que anteontem disse à Folha que "não há nenhuma ilegalidade na contratação".
Uma das reações mais contundentes partiu de Cláudio Fonseca (PC do B), que integra a base de apoio a Marta. "Considero [as informações] super graves porque o secretário esteve na Câmara para prestar esclarecimentos sobre os contratos e não informou que havia sido funcionário de uma das empresas contratadas".
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