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14/07/2001
-
13h09
LUIZ FRANCISCO
EDUARDO SCOLESE
Agência Folha, em Salvador
A presença tímida do Exército nas ruas do centro de Salvador fez com que os assaltantes mudassem de tática no 11º dia de greve dos policiais civis e militares. A onda de assassinatos e saques passou hoje da região central para a periferia, onde os soldados do Exército não apareceram.
Em pouco menos de 24 horas _das 8h de anteontem às 7h30 de ontem_ pelo menos 15 pessoas foram mortas a tiro na capital.
Ontem, antes de as tropas do Exército iniciarem as rondas em Salvador [o que aconteceu por volta das 10h], pelo dez lojas foram saqueadas no centro _uma foi incendiada pelos assaltantes.
Na madrugada de hoje, segundo levantamento da Secretaria Estadual da Segurança Pública, houve 17 saques, sendo apenas um no centro da cidade.
Nesse, a loja atacada vende produtos de telefonia celular. No momento da ação dos assaltantes, por volta de 0h30, peruas Kombi com soldados do Exército faziam rondas pela região.
Desde a última quinta-feira, pelo menos 60 lojas foram invadidas e saqueadas em Salvador, de acordo com o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Fidel Fernandez. Testemunhas de alguns saques ocorridos nos últimos dias disseram que os saqueadores atacam sempre de forma organizada, armados e divididos em carros para carregar o roubo.
No Parque do Pituaçu, reserva ecológica de turismo e lazer, houve invasão a dois restaurantes. Além disso, duas esculturas do artista plástico Mário Cravo _que ficam expostas no local_ foram danificadas pelos vândalos.
Dois mercados que vendem cestas básicas subsidiadas pelo governo (Cesta do Povo), também foram saqueados.
Na manhã de hoje, apenas algumas lojas do centro da cidade abriram suas portas. A tensão da violência e a chuva que atingiu a cidade fizeram com quem poucas pessoas saísse às ruas. Somente amanhã o comércio de Salvador deve voltar a funcionar normalmente, de acordo com a CDL.
Leia mais no especial sobre polícia
Violência migra do centro para a periferia de Salvador
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EDUARDO SCOLESE
Agência Folha, em Salvador
A presença tímida do Exército nas ruas do centro de Salvador fez com que os assaltantes mudassem de tática no 11º dia de greve dos policiais civis e militares. A onda de assassinatos e saques passou hoje da região central para a periferia, onde os soldados do Exército não apareceram.
Em pouco menos de 24 horas _das 8h de anteontem às 7h30 de ontem_ pelo menos 15 pessoas foram mortas a tiro na capital.
Ontem, antes de as tropas do Exército iniciarem as rondas em Salvador [o que aconteceu por volta das 10h], pelo dez lojas foram saqueadas no centro _uma foi incendiada pelos assaltantes.
Na madrugada de hoje, segundo levantamento da Secretaria Estadual da Segurança Pública, houve 17 saques, sendo apenas um no centro da cidade.
Nesse, a loja atacada vende produtos de telefonia celular. No momento da ação dos assaltantes, por volta de 0h30, peruas Kombi com soldados do Exército faziam rondas pela região.
Desde a última quinta-feira, pelo menos 60 lojas foram invadidas e saqueadas em Salvador, de acordo com o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Fidel Fernandez. Testemunhas de alguns saques ocorridos nos últimos dias disseram que os saqueadores atacam sempre de forma organizada, armados e divididos em carros para carregar o roubo.
No Parque do Pituaçu, reserva ecológica de turismo e lazer, houve invasão a dois restaurantes. Além disso, duas esculturas do artista plástico Mário Cravo _que ficam expostas no local_ foram danificadas pelos vândalos.
Dois mercados que vendem cestas básicas subsidiadas pelo governo (Cesta do Povo), também foram saqueados.
Na manhã de hoje, apenas algumas lojas do centro da cidade abriram suas portas. A tensão da violência e a chuva que atingiu a cidade fizeram com quem poucas pessoas saísse às ruas. Somente amanhã o comércio de Salvador deve voltar a funcionar normalmente, de acordo com a CDL.
Leia mais no especial sobre polícia
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