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15/07/2001 - 12h13

Comércio ilegal de animais é tema de conferência em Brasília

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da Folha Online

A Embaixada dos Estados Unidos e a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), organização não-governamental para a proteção dos animais silvestres, realizarão entre os dias 17 e 20 de julho, em Brasília, a primeira Conferência Sul-Americana sobre o Comércio Ilegal da Fauna Silvestre.

A conferência reunirá cerca de 150 participantes, com representantes dos governos e ONG de todos os países da América do Sul e de organizações internacionais ativas no combate ao tráfico de animais silvestres, tais como Cites Interpol (França), Traffic e IUCN (Equador).

Devido à imensa riqueza de sua fauna, o continente se tornou alvo preferencial dos traficantes internacionais de animais silvestres, onde diversas espécies nativas se encontram ameaçadas. Estima-se que esse comércio envolva cerca de US$ 20 bilhões por ano, sendo 15% somente no Brasil. Os principais destinos dos animais traficados são a Europa, os Estados Unidos e a Ásia.

O objetivo da conferência, de acordo com Dener Giovanini, coordenador geral da Renctas, é ''proporcionar uma oportunidade aos participantes para identificar conjuntamente a estrutura internacional do tráfico e da organização dos grupos traficantes no continente. Terão ainda um espaço para troca de experiências e discussão sobre como atuar conjuntamente no combate a esta atividade criminosa. O tráfico ilegal de animais silvestre representa hoje uma das maiores ameaças à conservação e preservação da biodiversidade na região, perdendo somente para o tráfico de armas e drogas em termos de renda de atividade ilegal''.

Segundo John Mariz, diretor do Escritório Regional (América do Sul) para Meio Ambiente na embaixada, o apoio do governo americano a este evento demostra o compromisso dos EUA em colaborar com os seus vizinhos no hemisfério para a preservação da biodiversidade e fortalecimento da capacidade comum para enfrentar esse crime.

A conferência proporcionará aos países participantes a oportunidade de estabelecerem parcerias e sistemas de proteção para os animais ameaçados, criando, entre outros mecanismos, um banco de dados sobre a atuação dos traficantes.

As informações são da Agência Brasil.
 

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