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21/07/2001
-
04h48
da Folha de S.Paulo
da Folha Online
O laboratório Aché divulgou nota oficial ontem em que assegura que o Femina mantém suas características por 36 meses quando embalado. Segundo a empresa, somente fora das cartelas é que a pílula tem prazo de 24 meses.
O advogado do Aché, Júlio César Moraes dos Santos, disse que o laboratório foi avisado da decisão da Justiça que suspendeu a venda na
semana passada e já está cumprindo a liminar.
"A proibição de venda é do laboratório para o distribuidor. Os medicamentos que já estão na farmácia foram faturados antes da liminar e não estão proibidos de ser vendidos", afirmou.
Ainda à venda
Ontem, a reportagem da Folha verificou que o remédio continua sendo vendido nas farmácias.
Sobre o pedido de ampliação do prazo de 24 meses para 36 meses, afirmou que "houve um erro de digitação no "Diário Oficial". Testes mostram que a eficácia do remédio é para 36 meses".
Leia abaixo a íntegra da nota oficial do laboratório:
"O lançamento do produto Femina, do Aché Laboratórios Farmacêuticos, ocorreu em 1997. Desde esse período até outubro de 2000, o medicamento vinha a granel da indústria húngara Gedeon Richter e embalado em blister [cartela" no Brasil. A embalagem em blister foi terceirizada, não havendo impedimento no âmbito da legislação sanitária. Tal fato permite que conste na embalagem indústria brasileira.
A partir de outubro de 2000, o Femina passou a vir totalmente embalado da Gedeon Richter, empresa farmacêutica tradicional húngara. Desde então, o Aché começou a estampar na embalagem a procedência húngara.
Quanto ao prazo de validade, o produto se mantém com suas características de qualidade por 36 meses, conforme atestam os estudos de estabilidade. Vale a pena destacar que o produto a granel, acondicionado em barricas (potes de polietileno), possui prazo de validade de 24 meses. Contudo, ao ser embalado em blister e cartucho o prazo de validade se estende para 36 meses, uma vez que o seu acondicionamento preserva suas condições físico-químicas por um prazo maior.
Tais informações sempre foram colocadas de maneira clara e transparente para o nosso consumidor. Femina é e sempre foi um produto eficaz e seguro, sendo comercializados até o momento cerca de dois milhões de unidades. Assim, o Aché tem absoluta convicção de que em nenhum momento houve qualquer prejuízo para a saúde do consumidor.
O Aché tem ciência das acusações formuladas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo em face de alguns de seus funcionários. A empresa não se manifestará sobre tais acusações, até mesmo para preservar a integridade moral dos funcionários. Essas acusações não correspondem à realidade e serão devidamente rebatidas no âmbito judicial".
Aché afirma que medicamento mantém qualidade por 36 meses
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da Folha Online
O laboratório Aché divulgou nota oficial ontem em que assegura que o Femina mantém suas características por 36 meses quando embalado. Segundo a empresa, somente fora das cartelas é que a pílula tem prazo de 24 meses.
O advogado do Aché, Júlio César Moraes dos Santos, disse que o laboratório foi avisado da decisão da Justiça que suspendeu a venda na
semana passada e já está cumprindo a liminar.
"A proibição de venda é do laboratório para o distribuidor. Os medicamentos que já estão na farmácia foram faturados antes da liminar e não estão proibidos de ser vendidos", afirmou.
Ainda à venda
Ontem, a reportagem da Folha verificou que o remédio continua sendo vendido nas farmácias.
Sobre o pedido de ampliação do prazo de 24 meses para 36 meses, afirmou que "houve um erro de digitação no "Diário Oficial". Testes mostram que a eficácia do remédio é para 36 meses".
Leia abaixo a íntegra da nota oficial do laboratório:
"O lançamento do produto Femina, do Aché Laboratórios Farmacêuticos, ocorreu em 1997. Desde esse período até outubro de 2000, o medicamento vinha a granel da indústria húngara Gedeon Richter e embalado em blister [cartela" no Brasil. A embalagem em blister foi terceirizada, não havendo impedimento no âmbito da legislação sanitária. Tal fato permite que conste na embalagem indústria brasileira.
A partir de outubro de 2000, o Femina passou a vir totalmente embalado da Gedeon Richter, empresa farmacêutica tradicional húngara. Desde então, o Aché começou a estampar na embalagem a procedência húngara.
Quanto ao prazo de validade, o produto se mantém com suas características de qualidade por 36 meses, conforme atestam os estudos de estabilidade. Vale a pena destacar que o produto a granel, acondicionado em barricas (potes de polietileno), possui prazo de validade de 24 meses. Contudo, ao ser embalado em blister e cartucho o prazo de validade se estende para 36 meses, uma vez que o seu acondicionamento preserva suas condições físico-químicas por um prazo maior.
Tais informações sempre foram colocadas de maneira clara e transparente para o nosso consumidor. Femina é e sempre foi um produto eficaz e seguro, sendo comercializados até o momento cerca de dois milhões de unidades. Assim, o Aché tem absoluta convicção de que em nenhum momento houve qualquer prejuízo para a saúde do consumidor.
O Aché tem ciência das acusações formuladas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo em face de alguns de seus funcionários. A empresa não se manifestará sobre tais acusações, até mesmo para preservar a integridade moral dos funcionários. Essas acusações não correspondem à realidade e serão devidamente rebatidas no âmbito judicial".
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