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23/07/2001
-
10h15
da Folha de S.Paulo
Para tentar solucionar os problemas dos parques sob sua gestão, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente busca a iniciativa privada. A proposta é fazer com que as empresas invistam em troca de marketing institucional.
"Não vamos permitir a colocação de placas de publicidade no parque, para não descaracterizar a área. O retorno virá de outra forma", diz Elias Santos, assessor técnico do Depave (Departamento de Parques e Áreas Verdes).
É o caso do grupo Pão de Açúcar, que financia o curso de jardinagem no Carmo. "O retorno é institucional", diz Stela Goldenstein, secretária municipal do Meio Ambiente. "O Pão de Açúcar tem lojas na região. Ele pode dizer aos clientes que apóia o curso."
A Todaba, empresa responsável pelo licenciamento da marca Greenpeace no Brasil, fará o replantio de mil hectares de vegetação em áreas públicas municipais, como praças e canteiros.
Há três novos parques sendo construídos em parceria com a iniciativa privada para atender à demanda por áreas de lazer em São Paulo. O futuro parque Vila do Rodeio, em Cidade Tiradentes (extremo leste), terá 64 hectares. Colinas de São Francisco (Butantã) e Chácara das Flores (zona leste) devem estar abertos ao público no fim do próximo ano. "Queremos acabar o mandato com 40 parques municipais", diz Stela.
A prefeitura, apesar de não ter números atualizados de frequência, afirma que a procura é grande. "É a única área gratuita de lazer para a população", diz Santos, do Depave. "A exceção são os parques de vizinhança, como Severo Gomes, Eucaliptos, Lina e Paulo Raia, São Domingos e Jardim Felicidade, onde não dá para colocar um grande público."
Rosa Grena Kliaff, 69, arquiteta paisagística e presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas, vê nas parcerias uma boa saída. "Mas esses acordos têm de ser feitos com uma base bem estruturada, para não serem prejudiciais à população."
Gilberto Belleza, 38, presidente da seção paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP), diz que a parceria não deve interferir drasticamente no espaço público.
Erika Bechara, 29, assessora jurídica da Fundação SOS Mata Atlântica, cobra um plano de manejo para os parques em que fiquem "definidas as atividades que serão permitidas". Santos, do Depave, diz que as idéias serão debatidas com os administradores dos parques.
Leia mais:
Periferia de SP fica com pior dos parques
Secretaria busca apoio de empresas para conservar parques
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Para tentar solucionar os problemas dos parques sob sua gestão, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente busca a iniciativa privada. A proposta é fazer com que as empresas invistam em troca de marketing institucional.
"Não vamos permitir a colocação de placas de publicidade no parque, para não descaracterizar a área. O retorno virá de outra forma", diz Elias Santos, assessor técnico do Depave (Departamento de Parques e Áreas Verdes).
É o caso do grupo Pão de Açúcar, que financia o curso de jardinagem no Carmo. "O retorno é institucional", diz Stela Goldenstein, secretária municipal do Meio Ambiente. "O Pão de Açúcar tem lojas na região. Ele pode dizer aos clientes que apóia o curso."
A Todaba, empresa responsável pelo licenciamento da marca Greenpeace no Brasil, fará o replantio de mil hectares de vegetação em áreas públicas municipais, como praças e canteiros.
Há três novos parques sendo construídos em parceria com a iniciativa privada para atender à demanda por áreas de lazer em São Paulo. O futuro parque Vila do Rodeio, em Cidade Tiradentes (extremo leste), terá 64 hectares. Colinas de São Francisco (Butantã) e Chácara das Flores (zona leste) devem estar abertos ao público no fim do próximo ano. "Queremos acabar o mandato com 40 parques municipais", diz Stela.
A prefeitura, apesar de não ter números atualizados de frequência, afirma que a procura é grande. "É a única área gratuita de lazer para a população", diz Santos, do Depave. "A exceção são os parques de vizinhança, como Severo Gomes, Eucaliptos, Lina e Paulo Raia, São Domingos e Jardim Felicidade, onde não dá para colocar um grande público."
Rosa Grena Kliaff, 69, arquiteta paisagística e presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas, vê nas parcerias uma boa saída. "Mas esses acordos têm de ser feitos com uma base bem estruturada, para não serem prejudiciais à população."
Gilberto Belleza, 38, presidente da seção paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP), diz que a parceria não deve interferir drasticamente no espaço público.
Erika Bechara, 29, assessora jurídica da Fundação SOS Mata Atlântica, cobra um plano de manejo para os parques em que fiquem "definidas as atividades que serão permitidas". Santos, do Depave, diz que as idéias serão debatidas com os administradores dos parques.
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