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Juizados dos aeroportos não resolverão tudo, diz ministro do STJ
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da Folha Online
O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Gilson Dipp afirmou que os juizados abertos nesta segunda-feira nos aeroportos mais movimentados do país irão durar o mínimo possível e não irão solucionar todos os problemas enfrentados pelos passageiros. "Os juizados não são balcões de negócios. Eles só atuarão quando se esgotarem as outras possibilidades."
Segundo a coordenadora dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região, desembargadora federal Marisa Santos, a previsão é a de que os juizados durem somente até 31 de janeiro --antes mesmo do feriado de Carnaval.
Os juizados funcionam, a partir de hoje, de segunda a sexta, das 11h às 19h; e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h. Neles estão reunidos juizados estaduais e federais. Os primeiros receberão reclamações referentes a atrasos e cancelamentos de vôos ou perda de bagagem; e os federais, sobre problemas com órgãos como Anac e Infraero.
Os formulários de reclamações estarão disponíveis em cinco idiomas --português, inglês, francês, espanhol, italiano e alemão--, para contemplarem também os estrangeiros.
Nesta semana, no posto do aeroporto de Congonhas, que fica na zona sul de São Paulo, permanecerão um juiz federal e um estadual e quatro conciliadores. Depois, os juízes irão trabalhar a distância. O terceiro passo é a completa desativação do serviço. "Quanto antes acabarem os juizados, melhor. Será sinal de que a crise terminou", disse Dipp.
Em discurso na abertura do posto de Congonhas, Dipp admitiu que a iniciativa, que pretende solucionar apenas emergências, está "um pouco atrasada", mas afirmou que, desta forma, o Judiciário fica mais próximo do consumidor.
Os postos foram instalados no aeroporto de Congonhas e de Cumbica, em São Paulo; o Tom Jobim e o Santos Dumont, no Rio, e o Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Crise
A crise no setor aéreo se intensificou após o acidente com o jato Legacy da empresa americana ExcelAire e o Boeing que fazia o vôo 1907 da Gol, em 29 de setembro do ano passado. A colisão entre as aeronaves causou a morte dos 154 ocupantes do Boeing.
A situação foi agravada por operações-padrão e motim de controladores de tráfego aéreo e falhas em equipamentos. As conseqüências foram sentidas em efeito cascata por todo país, com cancelamentos, atrasos, e aeroportos cheios.
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Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
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