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08/10/2007 - 15h40

Juizados dos aeroportos não resolverão tudo, diz ministro do STJ

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da Folha Online

O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Gilson Dipp afirmou que os juizados abertos nesta segunda-feira nos aeroportos mais movimentados do país irão durar o mínimo possível e não irão solucionar todos os problemas enfrentados pelos passageiros. "Os juizados não são balcões de negócios. Eles só atuarão quando se esgotarem as outras possibilidades."

Segundo a coordenadora dos Juizados Especiais Federais da 3ª Região, desembargadora federal Marisa Santos, a previsão é a de que os juizados durem somente até 31 de janeiro --antes mesmo do feriado de Carnaval.

Os juizados funcionam, a partir de hoje, de segunda a sexta, das 11h às 19h; e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h. Neles estão reunidos juizados estaduais e federais. Os primeiros receberão reclamações referentes a atrasos e cancelamentos de vôos ou perda de bagagem; e os federais, sobre problemas com órgãos como Anac e Infraero.

Os formulários de reclamações estarão disponíveis em cinco idiomas --português, inglês, francês, espanhol, italiano e alemão--, para contemplarem também os estrangeiros.

Nesta semana, no posto do aeroporto de Congonhas, que fica na zona sul de São Paulo, permanecerão um juiz federal e um estadual e quatro conciliadores. Depois, os juízes irão trabalhar a distância. O terceiro passo é a completa desativação do serviço. "Quanto antes acabarem os juizados, melhor. Será sinal de que a crise terminou", disse Dipp.

Em discurso na abertura do posto de Congonhas, Dipp admitiu que a iniciativa, que pretende solucionar apenas emergências, está "um pouco atrasada", mas afirmou que, desta forma, o Judiciário fica mais próximo do consumidor.

Os postos foram instalados no aeroporto de Congonhas e de Cumbica, em São Paulo; o Tom Jobim e o Santos Dumont, no Rio, e o Juscelino Kubitschek, em Brasília.

Crise

A crise no setor aéreo se intensificou após o acidente com o jato Legacy da empresa americana ExcelAire e o Boeing que fazia o vôo 1907 da Gol, em 29 de setembro do ano passado. A colisão entre as aeronaves causou a morte dos 154 ocupantes do Boeing.

A situação foi agravada por operações-padrão e motim de controladores de tráfego aéreo e falhas em equipamentos. As conseqüências foram sentidas em efeito cascata por todo país, com cancelamentos, atrasos, e aeroportos cheios.

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Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
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Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
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Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
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