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24/07/2001
-
18h00
da Folha Online
Os detentos do presídio Milton Dias Moreira, no complexo penitenciário da Frei Caneca (região central do Rio), atearam fogo nos colchões em protesto contra a suspensão das visitas, motivada pela greve dos agentes penitenciários, iniciada nesta terça-feira.
O Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário) não estimou prejuízos. Segundo o órgão, vinculado à Secretaria Estadual Justiça, ninguém ficou ferido no protesto.
Comissão formada por parentes dos presos participou de reunião com representantes dos agentes e da PM (Polícia Militar).
Após a reunião, o Desipe só liberou a visita dos familiares que já estavam em frente ao presídio.
As negociações com o governo do Estado, segundo a diretora-tesoureira do Sindicato dos Servidores da Justiça, Cristina Dorigo, não avançaram hoje. "Os três secretários que se comprometeram a negociar não foram encontrados", disse.
O sindicato informou que a adesão à greve é total e que ela continua por tempo indeterminado. O Desipe não estimou o número de agentes que aderiu à paralisação.
A entidade informou ter recebido ofício da direção do Desipe com uma proposta de reajuste. O presidente do sindicato, Josias Alves Belo, disse que a proposta é insatisfatória. Ele não revelou o valor da proposta.
A categoria reivindica aumento do piso salarial de R$ 151 para R$ 180, incidência do triênio sobre todo o rendimento e não apenas sobre o piso, realização de concurso público para a abertura de 3.000 vagas e fornecimento de uniformes de trabalho.
Atualmente, segundo o sindicato, trabalham 1.300 agentes penitenciários, responsáveis pela vigilância de cerca de 18 mil presos.
Os agentes são divididos em quatro plantões, o que resulta em 325 profissionais trabalhando por dia. Cerca de 50 mil pessoas estão cadastradas como visitantes nos presídios.
Os agentes penitenciários farão assembléia às 16h amanhã hoje em frente ao presídio Santo Expedito, em Bangu (zona oeste).
Presos protestam contra greve de agentes penitenciários no Rio
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Os detentos do presídio Milton Dias Moreira, no complexo penitenciário da Frei Caneca (região central do Rio), atearam fogo nos colchões em protesto contra a suspensão das visitas, motivada pela greve dos agentes penitenciários, iniciada nesta terça-feira.
O Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário) não estimou prejuízos. Segundo o órgão, vinculado à Secretaria Estadual Justiça, ninguém ficou ferido no protesto.
Comissão formada por parentes dos presos participou de reunião com representantes dos agentes e da PM (Polícia Militar).
Após a reunião, o Desipe só liberou a visita dos familiares que já estavam em frente ao presídio.
As negociações com o governo do Estado, segundo a diretora-tesoureira do Sindicato dos Servidores da Justiça, Cristina Dorigo, não avançaram hoje. "Os três secretários que se comprometeram a negociar não foram encontrados", disse.
O sindicato informou que a adesão à greve é total e que ela continua por tempo indeterminado. O Desipe não estimou o número de agentes que aderiu à paralisação.
A entidade informou ter recebido ofício da direção do Desipe com uma proposta de reajuste. O presidente do sindicato, Josias Alves Belo, disse que a proposta é insatisfatória. Ele não revelou o valor da proposta.
A categoria reivindica aumento do piso salarial de R$ 151 para R$ 180, incidência do triênio sobre todo o rendimento e não apenas sobre o piso, realização de concurso público para a abertura de 3.000 vagas e fornecimento de uniformes de trabalho.
Atualmente, segundo o sindicato, trabalham 1.300 agentes penitenciários, responsáveis pela vigilância de cerca de 18 mil presos.
Os agentes são divididos em quatro plantões, o que resulta em 325 profissionais trabalhando por dia. Cerca de 50 mil pessoas estão cadastradas como visitantes nos presídios.
Os agentes penitenciários farão assembléia às 16h amanhã hoje em frente ao presídio Santo Expedito, em Bangu (zona oeste).
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