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24/07/2001
-
19h51
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O governador de Pernanbuco Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu hoje a mudança na Constituição Federal para permitir a punição mais rigorosa de policiais militares e civis que se envolvam em greves ilegais.
Segundo Vasconcelos, os Estados precisam de mecanismos de defesa para que os governadores "não fiquem reféns de greves armadas". Ele lembrou a recente greve na Bahia, onde policiais militares e civis encapuzados e armados ocuparam os quartéis e delegacias.
Vasconcelos argumenta que seria necessário no mínimo expulsar das corporações os policiais que adotarem tais atitudes
Ele disse que concorda plenamente com a Medida Provisória que está sendo estudada pelo governo dando poder de polícia às tropas das Forças Armadas que intervirem em greves na segurança públicos dos Estados.
O governador defendeu também a existência de núcleos permanentes do Exército nos Estados para auxiliar os governos em casos de paralisações.
"Sobre isso só dá pra falar quem passou por essa situação [de greve]. A situação de você enfrentar um bando armado na frente de seu palácio onde o governador não tem uma terceira alternativa: ou ele desce para enfrentar a polícia armada ou ele foge pelos fundos dos palácio. Quando o camarada pega numa arma e pega um capuz e fica abusado querendo amedrontar a população e a autoridade ele quebrou todos os símbolos de autoridade. Infelizmente no Brasil, ainda existem pessoas que imaginam que democracia é permitir um tipo de expediente desta qualidade", afirmou.
O governador participa na próxima quinta-feira (26) de reunião com o presidente Fernando Henrique Cardoso e mais pelo menos dez governadores onde será discutida a MP que dá poder de polícia ao Exército.
Leia especial sobre polícia rebelada
Governador de Pernambuco defende punição aos policiais grevistas
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da Folha Online, em Brasília
O governador de Pernanbuco Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu hoje a mudança na Constituição Federal para permitir a punição mais rigorosa de policiais militares e civis que se envolvam em greves ilegais.
Segundo Vasconcelos, os Estados precisam de mecanismos de defesa para que os governadores "não fiquem reféns de greves armadas". Ele lembrou a recente greve na Bahia, onde policiais militares e civis encapuzados e armados ocuparam os quartéis e delegacias.
Vasconcelos argumenta que seria necessário no mínimo expulsar das corporações os policiais que adotarem tais atitudes
Ele disse que concorda plenamente com a Medida Provisória que está sendo estudada pelo governo dando poder de polícia às tropas das Forças Armadas que intervirem em greves na segurança públicos dos Estados.
O governador defendeu também a existência de núcleos permanentes do Exército nos Estados para auxiliar os governos em casos de paralisações.
"Sobre isso só dá pra falar quem passou por essa situação [de greve]. A situação de você enfrentar um bando armado na frente de seu palácio onde o governador não tem uma terceira alternativa: ou ele desce para enfrentar a polícia armada ou ele foge pelos fundos dos palácio. Quando o camarada pega numa arma e pega um capuz e fica abusado querendo amedrontar a população e a autoridade ele quebrou todos os símbolos de autoridade. Infelizmente no Brasil, ainda existem pessoas que imaginam que democracia é permitir um tipo de expediente desta qualidade", afirmou.
O governador participa na próxima quinta-feira (26) de reunião com o presidente Fernando Henrique Cardoso e mais pelo menos dez governadores onde será discutida a MP que dá poder de polícia ao Exército.
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