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25/07/2001
-
03h53
da Folha de S.Paulo
A conclusão da CPI do TCM (Tribunal de Contas do Município), no começo de agosto, vai permitir a abertura de uma comissão para investigar os contratos de lixo em São Paulo, incluindo os assinados pela prefeita Marta Suplicy (PT).
Hoje, a Câmara tem cinco CPIs em andamento, o máximo permitido pelo regimento interno do Poder Legislativo.
Por causa da pressão da oposição, a bancada do PT se comprometeu a abrir a do lixo assim que uma das cinco fosse concluída.
O PSDB e o PPB sustentam que algumas empresas vencedoras da contratação
emergencial apresentam problemas de documentação e que há indícios de favorecimento pela prefeitura. A administração petista nega as supostas irregularidades.
Mas a CPI do lixo corre o risco de ser esvaziada, segundo a oposição. Isso porque o PT vai tentar aprovar o pedido de CPI feito pela vereadora Aldaíza Sposati (PT). Com isso, Aldaíza será presidente da CPI e o PT teria "controle da investigação" da Câmara, de acordo com a oposição.
A vereadora pediu, na solicitação, que a comissão investigasse contratos desde 1988. "Se isso ocorrer, a investigação não vai dar certo", disse Salim Curiati (PPB), autor de uma CPI para investigar somente os
contratos emergenciais feitos por Marta.
Segundo o vereador Carlos Neder (PT), a investigação tem de começar em 1988 (governo Jânio Quadros) porque nesse ano foram assinados os primeiros contratos de lixo.
Neder afirmou que o PSDB poderia ter optado pela CPI do lixo em um acordo de partidos, mas preferiu a abertura da CPI do TCM.
(GP)
Conclusão da CPI do TCM permite CPI do lixo
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A conclusão da CPI do TCM (Tribunal de Contas do Município), no começo de agosto, vai permitir a abertura de uma comissão para investigar os contratos de lixo em São Paulo, incluindo os assinados pela prefeita Marta Suplicy (PT).
Hoje, a Câmara tem cinco CPIs em andamento, o máximo permitido pelo regimento interno do Poder Legislativo.
Por causa da pressão da oposição, a bancada do PT se comprometeu a abrir a do lixo assim que uma das cinco fosse concluída.
O PSDB e o PPB sustentam que algumas empresas vencedoras da contratação
emergencial apresentam problemas de documentação e que há indícios de favorecimento pela prefeitura. A administração petista nega as supostas irregularidades.
Mas a CPI do lixo corre o risco de ser esvaziada, segundo a oposição. Isso porque o PT vai tentar aprovar o pedido de CPI feito pela vereadora Aldaíza Sposati (PT). Com isso, Aldaíza será presidente da CPI e o PT teria "controle da investigação" da Câmara, de acordo com a oposição.
A vereadora pediu, na solicitação, que a comissão investigasse contratos desde 1988. "Se isso ocorrer, a investigação não vai dar certo", disse Salim Curiati (PPB), autor de uma CPI para investigar somente os
contratos emergenciais feitos por Marta.
Segundo o vereador Carlos Neder (PT), a investigação tem de começar em 1988 (governo Jânio Quadros) porque nesse ano foram assinados os primeiros contratos de lixo.
Neder afirmou que o PSDB poderia ter optado pela CPI do lixo em um acordo de partidos, mas preferiu a abertura da CPI do TCM.
(GP)
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