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12/10/2007 - 14h00

Juizados recebem 162 reclamações nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos

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da Agência Brasil
da Folha Online

Na primeira semana de funcionamento os Juizados Especiais de Pequenas Causas nos aeroportos, 162 reclamações foram registradas nos terminais de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), e Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Segundo o balanço do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, Guarulhos registrou na quinta-feira (11) 26 reclamações --dez com acordo. Em Congonhas foram 13, das quais sete tiveram êxito nas audiências de conciliação.

Nos quatro primeiros dias de funcionamento, foram 123 reclamações, com 43 acordos fechados.

Para o juiz do TJ Marco Fábio Morsello, os resultados estão "superando as expectativas". "A finalidade não é fomentar o litígio, mas, quem sabe, apaziguar um pouco todo esse ânimo, esse nervosismo geral que vem dessa crise crônica da aviação".

Esses postos da Justiça foram instalados para atender reclamações referentes a cancelamentos e atrasos de vôos, overbooking (venda de passagens em excesso) e de extravio de bagagens.

"A Justiça Federal e Estadual está trabalhando em colaboração no mesmo espaço físico. Imagine que o passageiro tenha um problema com uma companhia aérea. A Justiça do Estado é quem vai analisá-lo", disse o juiz. "Se for um problema referente à Anac [Agência Nacional de Aviação Civil], à Infraero [estatal que administra os aeroportos] ou aos controladores de vôos, aí a competência é da União. O problema passa para a Justiça federal".

Segundo Morsello, nesta primeira semana de funcionamento, as principais reclamações foram sobre cancelamentos e atrasos de vôos. Em seguida, está o problema de overbooking.
Uma planilha com o número de atendimentos e os percentuais de acordos de conciliação divididos por companhias aéreas deve ser divulgada pelo TJ na próxima semana.

Para usar o serviço dos juizados especiais, o passageiro deve levar a passagem aérea e documentos que comprovem gastos eventuais com hotel ou refeição.

"Tão logo é relatado o problema, o representante da companhia aérea é chamado para tentar equacioná-lo", disse Morsello.

Os postos estaduais e federais instalados nos aeroportos de Congonhas e de Cumbica funcionam de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h.

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Comentários dos leitores
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
Valdir Antonelli (5) 11/07/2008 21h21
SAO PAULO / SP
Pelo jeito a empresa nunca mais vai poder montar stands, parquinhos ou fazer divulgação né? Me sensibilizo com as famílias que perderam alguém no voo, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Juro que quando li a manchete pensei que a TAM tivesse montado algo no local do acidente, mas depois que vi que era em um shopping achei absurdo os comentários e o tom da reportagem. 4 opiniões
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Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
Marina Boschini (1) 11/07/2008 20h06
CAMPINAS / SP
Eu compreendo o sentimento dos familiares, mas devo discordar. Faz 3 anos que minha mãe faleceu, todos os dias sinto sua falta, mas em épocas como o dia das mães é ainda pior; deveria eu ficar indignada com todas as propagandas veiculadas perto da data? Não seria uma insensibilidade das empresas com todas as pessoas que perderam suas mães? Sinto muito, mas uma coisa não leva a outra. Por acaso, as famílias só se lembram de seus parentes em Julho? Faz parecer que se um parente das vítimas passasse perto desse parquinho em Outubro ele não se incomodaria. Lutem sim pelos seus direitos, mas com argumentos válidos. 9 opiniões
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Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
Claudio Koseki (1) 11/07/2008 18h28
OSASCO / SP
Me desculpe, não li todos os comentários, mas, realmente, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Agora, por causa do acidente a TAM deve fechar as portas, colocar todos os colaboradores na rua, cair no ostracismo, não mais patrocinar eventos, enfim.
Estamos há menos de uma semana para que o acidente complete 1 ano, creio que haja uma certa, vamos dizer, apimentada na reportagem. É pertinente uma matéria deste tipo às vésperas deste acidente que chocou o Brasil.
Agora, leram a reportagem, sobre a "lajona" em CGH para o pátio VIP? http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u421333.shtml . Olha, de forma alguma provocando os familiares das vítimas do JJ3054, mas com todo o respeito, cadê a mesma energia para atacarem mais esta brilhante atuação do ministro Nelson Jobim?
Aliás, apenas por informação as mesmas pistas que os jatos do GTE (Grupo de Transporte Especial do qual o A319 presidencial faz parte) usam são as mesmas pistas das demais aeronaves e inclusive, se o Sr. Presidente está abordo de uma aeronave, o aeroporto tem suas operações comerciais suspensas temporariamente para que esta aeronave pouse ou decole.
Esta medida sim é uma provocação, não o Parquinho da TAM no Shopping.
17 opiniões
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