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25/07/2001
-
21h55
LUÍS INDRIUNAS
da Agência Folha, em Belém
Os policiais civis do Pará decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da 0h desta quinta-feira. Cerca de 700 dos 2.600 policiais civis tomaram a decisão em assembléia na praça do Operário, em Belém, na noite de hoje.
Eles reivindicam reajustes entre 18% e 55% nos salários dos delegados, escrivães e investigadores. Na semana passada, o secretário especial de Gestão, Sérgio Leão, anunciou um aumento de 16% para os policiais militares, mas não ofereceu nada para os civis. Era a segunda reunião do governo com os policiais.
Segundo Leão, é possível conceder apenas o aumento para a PM para não estourar o orçamento do Estado. Com os 16% para os 15 mil policiais militares, a folha de pagamento dos funcionários públicos estaduais chega próximo ao limite de 48% do orçamento, previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Não podemos aceitar ficar de fora dos aumentos", disse o diretor da Associação dos Delegados do Pará, Justiniano Alves Júnior.
As mulheres dos policiais militares, que também participaram da assembléia, irão esperar até o dia 1º de agosto para decidir se iniciam um protesto por melhores salários.
Essa é a quinta greve da Polícia Civil desde 1995. A última, no ano passado, durou 11 dias, e os policiais conseguiram gratificações de 17%.
O menor salário da Polícia Civil é de R$ 770 com as gratificações. Na PM, o menor salário é de R$ 557, já com o reajuste anunciado pelo governo, que entra em vigor a partir de agosto.
Leia mais sobre a crise na polícia
Policiais civis do Pará decidem entrar em greve
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da Agência Folha, em Belém
Os policiais civis do Pará decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da 0h desta quinta-feira. Cerca de 700 dos 2.600 policiais civis tomaram a decisão em assembléia na praça do Operário, em Belém, na noite de hoje.
Eles reivindicam reajustes entre 18% e 55% nos salários dos delegados, escrivães e investigadores. Na semana passada, o secretário especial de Gestão, Sérgio Leão, anunciou um aumento de 16% para os policiais militares, mas não ofereceu nada para os civis. Era a segunda reunião do governo com os policiais.
Segundo Leão, é possível conceder apenas o aumento para a PM para não estourar o orçamento do Estado. Com os 16% para os 15 mil policiais militares, a folha de pagamento dos funcionários públicos estaduais chega próximo ao limite de 48% do orçamento, previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Não podemos aceitar ficar de fora dos aumentos", disse o diretor da Associação dos Delegados do Pará, Justiniano Alves Júnior.
As mulheres dos policiais militares, que também participaram da assembléia, irão esperar até o dia 1º de agosto para decidir se iniciam um protesto por melhores salários.
Essa é a quinta greve da Polícia Civil desde 1995. A última, no ano passado, durou 11 dias, e os policiais conseguiram gratificações de 17%.
O menor salário da Polícia Civil é de R$ 770 com as gratificações. Na PM, o menor salário é de R$ 557, já com o reajuste anunciado pelo governo, que entra em vigor a partir de agosto.
Leia mais sobre a crise na polícia
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