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27/07/2001
-
03h47
da Agência Folha
Os policiais civis do Piauí decidiram entrar em greve a partir da 0h de hoje por tempo indeterminado. Eles reivindicam reforma do estatuto da Polícia Civil, com criação de plano de cargos e salários, substituição das "quentinhas" por vales-refeição e abono de férias.
As delegacias continuarão atendendo apenas casos de crime contra a vida, com 30% do efetivo. A Polícia Civil conta com 1.350 homens. O mínimo que um policial recebe é R$ 800.
Ontem uma comissão de grevistas foi recebida pelo vice-governador Osmar
Jr. (PC do B). Ele ficou de estudar as reivindicações e intermediar as negociações. O governo do Estado já entrou em acordo com a Polícia Militar do Estado.
De acordo com o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Pará, a adesão ao movimento grevista deflagrado ontem no Estado foi maciça em Belém.
No interior do Estado, 70% do efetivo teria parado as atividades. O governo não fez avaliação da paralisação. A categoria reúne 2.600 pessoas.
Os policiais reivindicam reposição das perdas salariais dos últimos seis anos (de 18% a 55%, dependendo da categoria). O governo ainda não apresentou contraproposta aos grevistas, que ameaçam ficar parados por tempo indeterminado.
Na semana passada, os policiais militares do Pará tiveram reajuste de 16% nos salários. Atualmente, o menor salário pago à Polícia Civil paraense é para o investigador -R$ 770.
Os policiais civis de Pernambuco, em greve há 25 dias, devem decidir hoje se mantêm ou não a paralisação por melhores salários. A decisão dependerá das negociações com o governo, retomadas na quarta-feira.
Os policiais reivindicam aumento de 28%, percentual que o governo afirma não ter condições de conceder. Uma contraproposta deve ser apresentada até hoje, quando termina o prazo concedido pelos grevistas para uma
tentativa de acordo.
(ALESSANDRA KORMANN, JAIRO MARQUES e FÁBIO GUIBU)
Leia mais no especial Polícia Rebelada
Policiais civis entram em greve no Piauí e Pará
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Os policiais civis do Piauí decidiram entrar em greve a partir da 0h de hoje por tempo indeterminado. Eles reivindicam reforma do estatuto da Polícia Civil, com criação de plano de cargos e salários, substituição das "quentinhas" por vales-refeição e abono de férias.
As delegacias continuarão atendendo apenas casos de crime contra a vida, com 30% do efetivo. A Polícia Civil conta com 1.350 homens. O mínimo que um policial recebe é R$ 800.
Ontem uma comissão de grevistas foi recebida pelo vice-governador Osmar
Jr. (PC do B). Ele ficou de estudar as reivindicações e intermediar as negociações. O governo do Estado já entrou em acordo com a Polícia Militar do Estado.
De acordo com o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Pará, a adesão ao movimento grevista deflagrado ontem no Estado foi maciça em Belém.
No interior do Estado, 70% do efetivo teria parado as atividades. O governo não fez avaliação da paralisação. A categoria reúne 2.600 pessoas.
Os policiais reivindicam reposição das perdas salariais dos últimos seis anos (de 18% a 55%, dependendo da categoria). O governo ainda não apresentou contraproposta aos grevistas, que ameaçam ficar parados por tempo indeterminado.
Na semana passada, os policiais militares do Pará tiveram reajuste de 16% nos salários. Atualmente, o menor salário pago à Polícia Civil paraense é para o investigador -R$ 770.
Os policiais civis de Pernambuco, em greve há 25 dias, devem decidir hoje se mantêm ou não a paralisação por melhores salários. A decisão dependerá das negociações com o governo, retomadas na quarta-feira.
Os policiais reivindicam aumento de 28%, percentual que o governo afirma não ter condições de conceder. Uma contraproposta deve ser apresentada até hoje, quando termina o prazo concedido pelos grevistas para uma
tentativa de acordo.
(ALESSANDRA KORMANN, JAIRO MARQUES e FÁBIO GUIBU)
Leia mais no especial Polícia Rebelada
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