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27/07/2001
-
03h59
MELISSA DINIZ
da Folha de S.Paulo
A Eletropaulo começou a desligar metade da iluminação de 500 avenidas principais de São Paulo. Ontem à noite, a Paulista já estava no novo esquema. Entre as 22h de ontem e as 4h de hoje, a empresa informou que deveria apagar lâmpadas em 12 avenidas, entre elas Rebouças, Celso Garcia, Juscelino Kubitschek e Brás Leme.
Anteontem, a operação foi feita em quatro pontos: Nova Faria Lima, Pedroso de Moraes, Luiz Dumont Villares e do Oratório.
Em 45 dias, a operação deve chegar a 500 avenidas, o que corresponde a 80 mil lâmpadas.
A operação de corte da iluminação pública, iniciada em maio, precisou ser paralisada no mês passado por causa de um erro de estratégia. Ao desligar os circuitos de algumas vias principais, a empresa acabou comprometendo a iluminação de ruas transversais.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
No início de junho, a empresa, que já havia desligado 70 mil lâmpadas das ruas da cidade, foi obrigada a religar 40 mil.
Anteontem, após uma reunião com o Ilume (Departamento de Iluminação Pública), a Eletropaulo resolveu retomar os cortes, mas, desta vez, os técnicos da empresa vão adotar uma nova técnica: desligar um a um os postes.
Segundo o vice-presidente da Eletropaulo, Antoninho Borghi, dentro de 30 dias será feita uma nova reunião com a prefeitura para avaliar o impacto dos cortes na iluminação pública na economia de energia. A partir disso, deve começar uma nova fase de cortes para que seja atingida a meta de 180 mil lâmpadas desligadas.
De acordo com Borghi, depois que a meta for atingida, a cidade vai consegui reduzir apenas 1% de seu consumo de energia. "Não sabemos se vale a pena, mas somos apenas os executores dos cortes".
Segundo Borghi, o município de São Paulo é diferente dos demais porque aqui tanto a concessão como a manutenção da iluminação pública estão nas mãos da prefeitura, mas a resolução da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica determina que as concessionárias efetuem os cortes.
Eletropaulo "apaga" principais avenidas
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da Folha de S.Paulo
A Eletropaulo começou a desligar metade da iluminação de 500 avenidas principais de São Paulo. Ontem à noite, a Paulista já estava no novo esquema. Entre as 22h de ontem e as 4h de hoje, a empresa informou que deveria apagar lâmpadas em 12 avenidas, entre elas Rebouças, Celso Garcia, Juscelino Kubitschek e Brás Leme.
Anteontem, a operação foi feita em quatro pontos: Nova Faria Lima, Pedroso de Moraes, Luiz Dumont Villares e do Oratório.
Em 45 dias, a operação deve chegar a 500 avenidas, o que corresponde a 80 mil lâmpadas.
A operação de corte da iluminação pública, iniciada em maio, precisou ser paralisada no mês passado por causa de um erro de estratégia. Ao desligar os circuitos de algumas vias principais, a empresa acabou comprometendo a iluminação de ruas transversais.
Leia mais no especial sobre Crise Energética
No início de junho, a empresa, que já havia desligado 70 mil lâmpadas das ruas da cidade, foi obrigada a religar 40 mil.
Anteontem, após uma reunião com o Ilume (Departamento de Iluminação Pública), a Eletropaulo resolveu retomar os cortes, mas, desta vez, os técnicos da empresa vão adotar uma nova técnica: desligar um a um os postes.
Segundo o vice-presidente da Eletropaulo, Antoninho Borghi, dentro de 30 dias será feita uma nova reunião com a prefeitura para avaliar o impacto dos cortes na iluminação pública na economia de energia. A partir disso, deve começar uma nova fase de cortes para que seja atingida a meta de 180 mil lâmpadas desligadas.
De acordo com Borghi, depois que a meta for atingida, a cidade vai consegui reduzir apenas 1% de seu consumo de energia. "Não sabemos se vale a pena, mas somos apenas os executores dos cortes".
Segundo Borghi, o município de São Paulo é diferente dos demais porque aqui tanto a concessão como a manutenção da iluminação pública estão nas mãos da prefeitura, mas a resolução da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica determina que as concessionárias efetuem os cortes.
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