Acusado de envolvimento em racha volta a ser preso em Brasília

O professor de educação física Paulo César Timponi, apontado como um dos responsáveis pelo acidente que provocou a morte de três mulheres, no último dia 6, em Brasília, voltou a ser preso na quinta-feira (18). Timponi havia sido preso no dia 9, quando se apresentou à polícia, mas foi libertado na última segunda (15), por decisão da Justiça.

Na ocasião, a desembargadora Sandra De Santi, da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, afirmou que a prisão preventiva pedida pela polícia e decretada pela Justiça contra Timponi era ilegal, pois o Ministério Público ainda não havia oferecido denúncia (acusação formal) contra ele.

Ontem, o juiz João Egmont Leôncio Lopes, do Tribunal do Júri de Brasília, decretou a prisão preventiva do professor, que foi denunciado pelo acidente, que teria ocorrido durante um racha, na ponte JK.

Morreram Altair Barreto de Paiva, 53, Antônia Maria de Vasconcelos, 49, e Cynthia Cysneiros, 34. Elas ocupavam um veículo que foi atingido pelo carro de Timponi, que estaria em alta velocidade.

Segundo informações do TJ (Tribunal de Justiça), para decretar a prisão preventiva contra Timponi, o magistrado levou em conta depoimentos de testemunhas no dia do acidente, além da confirmação pericial da presença de substâncias entorpecentes e álcool no veículo conduzido pelo réu, entre outros pontos.

Timponi foi levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada e deverá ser transferido para o presídio da Papuda. O interrogatório do acusado está marcado para a próxima segunda-feira (22).

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