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01/08/2001
-
04h14
da Folha de S.Paulo
Reinaldo Jorge Ribeiro, 53, irmão do piloto Ronaldo Jorge Ribeiro, disse ontem, enquanto aguardava a liberação do corpo do irmão no IML (Instituto Médico Legal) de São Sebastião, que o piloto salvou quem ele pôde no acidente em Maresias.
"Ele [o piloto] ainda conseguiu pousar a aeronave no mar profissionalmente, salvando quem deu para salvar", disse.
Reinaldo veio de Niterói (RJ), onde mora, com a irmã Renilda Ribeiro, em um helicóptero cedido pelo grupo Pão de Açúcar.
"Para finalizar essa tristeza, viemos fazer o reconhecimento", disse. De acordo com Reinaldo, que é ex-piloto da Aeronáutica e hoje trabalha na segurança aeroportuária do DAC, seu irmão era um "excelente piloto".
Alívio
Já convencida de que o piloto não sobrevivera à queda do helicóptero, sua família demonstrou alívio ao saber que o corpo havia sido encontrado.
"Agora estamos aliviados porque o corpo apareceu", desabafou Raquel Jorge Ribeiro, 48, irmã do piloto, que soube do acidente, na sexta-feira, pela televisão.
Até o fim da tarde, a família não havia contado para a mãe do piloto, Hercília Jorge Ribeiro, 81, sobre a descoberta do cadáver. Ela é cardíaca, diabética e já sofreu dois infartos. Hercília soube do acidente com o filho. Desde então, está sedada e sob cuidados de uma cardiologista. "Agora, estamos preocupados com nossa mãe", afirmou Reinaldo.
A irmã Renilda contou que a família, evangélica, orou para que o corpo fosse encontrado.
"Fizemos uma corrente em casa. Pedimos uma resposta a Deus e o Senhor nos mandou", afirmou Renilda.
Segundo ela, Ronaldo ligou para a mãe, na semana passada, e combinou de visitar a família em Niterói (cidade a 15 km do Rio) na folga que teria na primeira semana de agosto.
A irmã Raquel lembrou ontem o momento em que soube do acidente com o piloto.
"Foi um choque. Liguei imediatamente para meu irmão Reinaldo, que tinha acabado de ser informado por uma pessoa do grupo Pão de Açúcar", disse ela, acrescentando que a irmã Ronilda, 50, desmaiou ao saber da queda do helicóptero.
Reinaldo Ribeiro descarta a possibilidade de processar o Pão de Açúcar, apesar de afirmar que o helicóptero não transportava coletes salva-vidas e botes.
Leia especial sobre o acidente com o helicóptero de João Paulo Diniz
"Ele salvou quem deu para salvar", diz irmão do piloto
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Reinaldo Jorge Ribeiro, 53, irmão do piloto Ronaldo Jorge Ribeiro, disse ontem, enquanto aguardava a liberação do corpo do irmão no IML (Instituto Médico Legal) de São Sebastião, que o piloto salvou quem ele pôde no acidente em Maresias.
"Ele [o piloto] ainda conseguiu pousar a aeronave no mar profissionalmente, salvando quem deu para salvar", disse.
Reinaldo veio de Niterói (RJ), onde mora, com a irmã Renilda Ribeiro, em um helicóptero cedido pelo grupo Pão de Açúcar.
"Para finalizar essa tristeza, viemos fazer o reconhecimento", disse. De acordo com Reinaldo, que é ex-piloto da Aeronáutica e hoje trabalha na segurança aeroportuária do DAC, seu irmão era um "excelente piloto".
Alívio
Já convencida de que o piloto não sobrevivera à queda do helicóptero, sua família demonstrou alívio ao saber que o corpo havia sido encontrado.
"Agora estamos aliviados porque o corpo apareceu", desabafou Raquel Jorge Ribeiro, 48, irmã do piloto, que soube do acidente, na sexta-feira, pela televisão.
Até o fim da tarde, a família não havia contado para a mãe do piloto, Hercília Jorge Ribeiro, 81, sobre a descoberta do cadáver. Ela é cardíaca, diabética e já sofreu dois infartos. Hercília soube do acidente com o filho. Desde então, está sedada e sob cuidados de uma cardiologista. "Agora, estamos preocupados com nossa mãe", afirmou Reinaldo.
A irmã Renilda contou que a família, evangélica, orou para que o corpo fosse encontrado.
"Fizemos uma corrente em casa. Pedimos uma resposta a Deus e o Senhor nos mandou", afirmou Renilda.
Segundo ela, Ronaldo ligou para a mãe, na semana passada, e combinou de visitar a família em Niterói (cidade a 15 km do Rio) na folga que teria na primeira semana de agosto.
A irmã Raquel lembrou ontem o momento em que soube do acidente com o piloto.
"Foi um choque. Liguei imediatamente para meu irmão Reinaldo, que tinha acabado de ser informado por uma pessoa do grupo Pão de Açúcar", disse ela, acrescentando que a irmã Ronilda, 50, desmaiou ao saber da queda do helicóptero.
Reinaldo Ribeiro descarta a possibilidade de processar o Pão de Açúcar, apesar de afirmar que o helicóptero não transportava coletes salva-vidas e botes.
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