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01/08/2001
-
18h32
da Agência Folha, em Recife
Os policiais civis de Pernambuco interditaram hoje uma rua no centro de Recife para "comemorar" com uma festa os 30 dias de greve da categoria. Os grevistas, que reivindicam aumento salarial de 28%, cantaram parabéns e distribuíram entre as cerca de 300 pessoas que estavam no local 57 quilos de bolo com recheio de goiaba.
O serviço foi feito por três policiais vestidos de garçom, em alusão aos 10% de reajuste oferecidos pelo governo. A proposta, recusada duas vezes em assembléia, foi classificada de "gorjeta".
Na festa, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado e vereador petista, Henrique Leite, voltou a ameaçar o governo com uma radicalização do movimento, se houver retaliação.
"É importante não ser chamado de baderneiro, mas de ameaça ninguém aqui tem medo", afirmou. Leite defendeu também o direito de greve dos policiais e disse que, se houver a proibição, as paralisações vão continuar.
O governo afirma que não tem condições de atender as reivindicações dos grevistas devido às restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Rio Grande do Norte
No Rio Grande do Norte, a Polícia Militar ocupou 14 das 31 delegacias de Natal "para garantir a integridade do patrimônio público e fazer a guarda dos presos".
A paralisação entrou no seu segundo dia.
Foram interrompidos os trabalhos de registros de ocorrências, investigação e expedição de documentos, entre outros. O recolhimento dos corpos de vítimas de homicídios e atendimento a flagrantes foram garantidos.
Apenas duas delegacias (uma na zona norte e outra dentro de um shopping) tiveram expediente hoje.
A Polícia Militar aumentou de 500 (efetivo em dias normais) para 1.100 o número de policiais na capital, colocando os que folgariam para trabalhar.
Leia especial sobre a crise na polícia
Policiais civis de PE "comemoram" greve e ameaçam radicalizar
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Os policiais civis de Pernambuco interditaram hoje uma rua no centro de Recife para "comemorar" com uma festa os 30 dias de greve da categoria. Os grevistas, que reivindicam aumento salarial de 28%, cantaram parabéns e distribuíram entre as cerca de 300 pessoas que estavam no local 57 quilos de bolo com recheio de goiaba.
O serviço foi feito por três policiais vestidos de garçom, em alusão aos 10% de reajuste oferecidos pelo governo. A proposta, recusada duas vezes em assembléia, foi classificada de "gorjeta".
Na festa, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado e vereador petista, Henrique Leite, voltou a ameaçar o governo com uma radicalização do movimento, se houver retaliação.
"É importante não ser chamado de baderneiro, mas de ameaça ninguém aqui tem medo", afirmou. Leite defendeu também o direito de greve dos policiais e disse que, se houver a proibição, as paralisações vão continuar.
O governo afirma que não tem condições de atender as reivindicações dos grevistas devido às restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Rio Grande do Norte
No Rio Grande do Norte, a Polícia Militar ocupou 14 das 31 delegacias de Natal "para garantir a integridade do patrimônio público e fazer a guarda dos presos".
A paralisação entrou no seu segundo dia.
Foram interrompidos os trabalhos de registros de ocorrências, investigação e expedição de documentos, entre outros. O recolhimento dos corpos de vítimas de homicídios e atendimento a flagrantes foram garantidos.
Apenas duas delegacias (uma na zona norte e outra dentro de um shopping) tiveram expediente hoje.
A Polícia Militar aumentou de 500 (efetivo em dias normais) para 1.100 o número de policiais na capital, colocando os que folgariam para trabalhar.
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