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08/11/2007 - 11h45

Sentença de acusado de matar namorados deve sair à noite

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da Folha Online

O julgamento do último acusado de envolvimento no assassinato do casal de namorados Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19, ocorrido em 2003 na região de Embu-Guaçu (Grande SP), foi retomado às 10h desta quinta-feira, segundo o TJ (Tribunal de Justiça). Na quarta-feira, às 21h30, após onze horas de seu início, o júri foi suspenso.

O júri popular de Paulo César da Silva Marques, o Pernambuco, prossegue hoje na Câmara de Vereadores da cidade e a sentença deverá ser conhecida na noite desta quinta-feira. Pernambuco responde pelos crimes de homicídio, seqüestro e cárcere privado e estupro.

De acordo com o TJ, o júri ouviu ontem seis testemunhas da acusação e um co-réu, que falou como informante da defesa.

Hoje acontecem os debates. Serão três horas para a acusação e três horas para os advogados de defesa de Pernambuco. Na seqüência, poderá acontecer uma hora réplica e uma hora de tréplica. Depois, os júri popular faz a análise e a juíza diz a sentença.

O último acusado pelo crime deveria ter sido julgado em 20 de julho do ano passado, quando outros três homens foram levados a júri. Na ocasião, Pernambuco recorreu da sentença de pronúncia e teve o julgamento adiado.

Já foram condenados Agnaldo Pires (47 anos e três meses de prisão por estupro), Antônio Matias de Barros (seis anos de reclusão e um ano, nove meses e 15 dias de detenção por seqüestro, porte de arma e favorecimento pessoal) e Antônio Caetano da Silva (124 anos por ter auxiliado no seqüestro e estuprado Liana). Conforme a legislação, o condenado fica, no máximo, 30 anos na prisão.

O rapaz também envolvido no crime e que na época era menor de idade está em uma unidade de saúde da Fundação Casa desde o dia 3 de maio passado, conforme determinação do Departamento de Execuções da Infância e da Juventude do TJ.

Crime

Os namorados foram rendidos enquanto acampavam em Embu-Guaçu. Os estudantes mentiram sobre a viagem para os pais --Liana havia dito que iria para Ilhabela (litoral de São Paulo), com um grupo de jovens da comunidade israelita. A família de Felipe disse que sabia que o rapaz iria acampar, mas acreditava que ele estaria com amigos.

No dia 2 de novembro de 2003, um dia após o casal ser abordado pelos criminosos, Felipe foi assassinado com um tiro na nuca. Ele estava em uma área de mata fechada, com um dos acusados presos --Pernambuco--, enquanto Liana estava com um jovem, que na época tinha 16 anos. A menina foi morta pelo adolescente a facadas, no dia 5 do mesmo mês.

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