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07/08/2001
-
10h21
DANIELA MENDES
da Folha de S.Paulo, no Rio
Após um mês marcado por denúncias de envolvimento de policiais militares do Rio em atividades criminosas, o secretário estadual de Segurança Pública, Josias Quintal, anunciou ontem a transferência de 500 PMs -quase a metade do efetivo- do 14º Batalhão de Polícia Militar, em Bangu, para outros batalhões.
Quintal, que ontem fez uma "inspeção surpresa", disse que os policiais que serão remanejados estão sendo investigados, respondem a processos ou têm baixa produtividade.
"Nem todos [os policiais transferidos" respondem a processo. Existem (...) policiais que estão sendo investigados e policiais que apresentaram uma baixa produção", disse.
A decisão de remanejar os PMs foi tomada após a visita ao batalhão, cujo comando foi trocado recentemente, após a fuga de 32 presos da Casa de Custódia Jorge Santana, no Complexo Penitenciário de Bangu.
O secretário também esteve em quatro delegacias da região e em todas elas encontrou irregularidades, que vão desde a falta de policiais no atendimento e na carceragem até o armazenamento irregular de máquinas caça-níqueis.
Ele disse que nenhuma unidade das polícias está livre do mesmo tipo de remanejamento.
"Medida drástica"
"O secretário Josias Quintal deve ter sido levado pela indignação da sociedade com os últimos acontecimentos que envolveram a polícia", disse o presidente do Clube dos Cabos e Soldados da PM, Ary Lopes, ao comentar a decisão de Quintal.
Lopes classificou a medida como "drástica". Ele disse não acreditar que 500 policiais de um mesmo batalhão estejam envolvidos com corrupção, criminalidade ou tenham baixo rendimento.
Nas últimas semanas, a divulgação de crimes envolvendo policiais prejudicou a imagem da corporação e da Secretaria de Segurança do Estado.
Em 13 de julho, dez policiais da Força-Tarefa da Secretaria de Segurança Pública foram presos em flagrante ao tentar sequestrar e extorquir dinheiro de taxista.
Secretaria do Rio decide transferir 500 policiais
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Após um mês marcado por denúncias de envolvimento de policiais militares do Rio em atividades criminosas, o secretário estadual de Segurança Pública, Josias Quintal, anunciou ontem a transferência de 500 PMs -quase a metade do efetivo- do 14º Batalhão de Polícia Militar, em Bangu, para outros batalhões.
Quintal, que ontem fez uma "inspeção surpresa", disse que os policiais que serão remanejados estão sendo investigados, respondem a processos ou têm baixa produtividade.
"Nem todos [os policiais transferidos" respondem a processo. Existem (...) policiais que estão sendo investigados e policiais que apresentaram uma baixa produção", disse.
A decisão de remanejar os PMs foi tomada após a visita ao batalhão, cujo comando foi trocado recentemente, após a fuga de 32 presos da Casa de Custódia Jorge Santana, no Complexo Penitenciário de Bangu.
O secretário também esteve em quatro delegacias da região e em todas elas encontrou irregularidades, que vão desde a falta de policiais no atendimento e na carceragem até o armazenamento irregular de máquinas caça-níqueis.
Ele disse que nenhuma unidade das polícias está livre do mesmo tipo de remanejamento.
"Medida drástica"
"O secretário Josias Quintal deve ter sido levado pela indignação da sociedade com os últimos acontecimentos que envolveram a polícia", disse o presidente do Clube dos Cabos e Soldados da PM, Ary Lopes, ao comentar a decisão de Quintal.
Lopes classificou a medida como "drástica". Ele disse não acreditar que 500 policiais de um mesmo batalhão estejam envolvidos com corrupção, criminalidade ou tenham baixo rendimento.
Nas últimas semanas, a divulgação de crimes envolvendo policiais prejudicou a imagem da corporação e da Secretaria de Segurança do Estado.
Em 13 de julho, dez policiais da Força-Tarefa da Secretaria de Segurança Pública foram presos em flagrante ao tentar sequestrar e extorquir dinheiro de taxista.
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