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09/08/2001
-
02h26
da Folha de S. Paulo
No dia 5 de setembro de 1998, parte do telhado da sede regional da Igreja Universal do Reino de Deus em Osasco (Grande São Paulo) desabou, matando 25 pessoas e ferindo mais de 400.
A tragédia serviu para chamar a atenção das igrejas, do Contru e da Promotoria da Habitação e Urbanismo para os riscos que os fiéis corriam em templos de todas as religiões.
"As igrejas são um universo relativamente novo para nós. Apesar de estarem incluídas na legislação, não eram verificadas porque não representavam o típico local de risco. Depois do acidente em Osasco, o Ministério Público começou a nos pressionar", afirma o atual diretor do Contru, Clayton Claro da Costa.
Desde então, foram interditadas pelo menos mais duas igrejas evangélicas (uma da Universal do Reino de Deus e uma da Renascer em Cristo), o templo do Padre Marcelo Rossi, na zona sul de São Paulo, e a catedral da Sé, na região central.
A ofensiva do ex-diretor do Contru na gestão Celso Pitta (1997-2000), Carlos Alberto Venturelli, terminou em dois acordos entre o Ministério Público e as igrejas evangélicas (em 98) e Católica (em 99), em que elas se comprometiam a apresentar laudos técnicos comprovando a segurança de seus templos e a resolver os problemas detectados pelas vistorias.
Os processos se multiplicaram no Contru, que ficou responsável pela fiscalização do acordo, cujo descumprimento acarretava, na ocasião, multa diária de R$ 4.000. "Algumas igrejas foram multadas, e o pagamento foi parcelado", afirma o porta-voz da Cúria Metropolitana de São Paulo, monsenhor Arnaldo Beltrami. Segundo ele, os problemas estão sendo resolvidos.
Risco veio à tona com acidente em uma igreja da Universal em Osasco
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No dia 5 de setembro de 1998, parte do telhado da sede regional da Igreja Universal do Reino de Deus em Osasco (Grande São Paulo) desabou, matando 25 pessoas e ferindo mais de 400.
A tragédia serviu para chamar a atenção das igrejas, do Contru e da Promotoria da Habitação e Urbanismo para os riscos que os fiéis corriam em templos de todas as religiões.
"As igrejas são um universo relativamente novo para nós. Apesar de estarem incluídas na legislação, não eram verificadas porque não representavam o típico local de risco. Depois do acidente em Osasco, o Ministério Público começou a nos pressionar", afirma o atual diretor do Contru, Clayton Claro da Costa.
Desde então, foram interditadas pelo menos mais duas igrejas evangélicas (uma da Universal do Reino de Deus e uma da Renascer em Cristo), o templo do Padre Marcelo Rossi, na zona sul de São Paulo, e a catedral da Sé, na região central.
A ofensiva do ex-diretor do Contru na gestão Celso Pitta (1997-2000), Carlos Alberto Venturelli, terminou em dois acordos entre o Ministério Público e as igrejas evangélicas (em 98) e Católica (em 99), em que elas se comprometiam a apresentar laudos técnicos comprovando a segurança de seus templos e a resolver os problemas detectados pelas vistorias.
Os processos se multiplicaram no Contru, que ficou responsável pela fiscalização do acordo, cujo descumprimento acarretava, na ocasião, multa diária de R$ 4.000. "Algumas igrejas foram multadas, e o pagamento foi parcelado", afirma o porta-voz da Cúria Metropolitana de São Paulo, monsenhor Arnaldo Beltrami. Segundo ele, os problemas estão sendo resolvidos.
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