Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/11/2007 - 10h15

Área da cratera do metrô vai virar praça

Publicidade

EVANDRO SPINELLI
da Folha de S.Paulo

O local onde sete pessoas morreram no maior acidente da história do metrô de São Paulo vai virar uma praça de 5.000 m2.

O projeto do arquiteto Tito Livio Frascino, vencedor de um concurso em 2003 para a revitalização da área do largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste), foi alterado no mês passado para contemplar a área do entorno do acidente.

Além da praça, será construído um terminal de ônibus na rua Capri --a mais atingida pelo acidente-- interligado com as estações de trem e de metrô.

Frascino não concorda que o projeto contemple 'apenas' um terminal de ônibus. 'Não é bem um terminal. É uma estação intermodal', afirmou o arquiteto. Ele explicou que a praça faz uma 'interface entre o intermodal e o bairro'.

O projeto original já abrangia a área da futura estação Pinheiros do metrô, mas com apenas um pequeno terminal de ônibus. Esse novo terminal é maior do que o projetado anteriormente, além de ser integrado com as estações e a praça.

O acidente foi em 12 de janeiro. O local onde ficará a futura estação Pinheiros da linha 4-amarela (Luz-Vila Sônia) do metrô afundou. As obras são de responsabilidade do consórcio Via Amarela, composto pelas construtoras Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.

As obras do metrô nessa área ainda não foram retomadas e a empresa já anunciou que vai inaugurar, em 2009, a nova linha sem a estação Pinheiros.

Revitalização

Após o concurso aberto pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) e vencido por Frascino em 2003, a prefeitura fez a licitação para contratar a construtora, mas teve dificuldades em concluir as desapropriações, que ainda hoje estão parcialmente emperradas.

O custo total da obra, já com a mudança no projeto, está estimado em R$ 100 milhões, sendo cerca de R$ 30 milhões em desapropriações.

O dinheiro para a obra virá da venda de Cepacs, documentos que dão aos seus detentores o direito de construir acima do limite permitido pelo Plano Diretor da região.

No momento, a Emurb aguarda a conclusão do projeto executivo, o que deve acontecer em março ou abril. Enquanto isso, estão sendo demolidos os imóveis já desapropriados. A intenção é que as obras comecem até meados de 2008.

Frascino disse que seu projeto integra toda a área, desde a rua Cunha Gago até a marginal Pinheiros, onde fica a estação Pinheiros, passando pela avenida Brigadeiro Faria Lima.

O projeto inclui a construção de três calçadões em quadras das ruas Teodoro Sampaio, Cardeal Arcoverde e Pedro Cristi, no trecho entre a Faria Lima e a Cunha Gago. As ruas Sumidouro e Eugênio de Medeiros serão alargadas.

Também estão previstos uma praça comercial, cinemas, um auditório e uma praça cultural na área da antiga Cooperativa Agrícola de Cotia.

Acompanhe as notícias da Folha Online em seu celular: digite wap.folha.com.br.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página