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10/08/2001
-
22h18
GUTO GONÇALVES
da Folha Online
Ao sair da sala no 1º Tribunal do Júri, Francisco de Assis Pereira disse que sua vida agora é Cristo. "Só tenho que prosseguir minha caminhada, porque minha vida agora é Cristo", disse o maníaco do parque após ouvir a sentença de condenação a 16 anos de prisão pelo assassinato de Rosa Álves Neto.
O motoboy foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e um ano por ocultação de cadáver.
Ele disse após o julgamento que não vai recorrer da sentença.
Em 1998, Francisco assassinou Rosa Álves Neto por estrangulamento, no Parque do Estado (zona sul).
O maníaco foi considerado mentalmente capaz. Ele deve permanecer na Penitenciária de Itaí, interior paulista.
O julgamento durou dois dias. Pereira assumiu ontem o assassinato de Rosa e disse que estava tomado por uma 'força maligna' e por um 'apetite desordenado e carnal'. No primeiro dia de julgamento foram lidas peças do processo e ouvida uma testemunha de acusação. Hoje, houve o debate entre a defesa e a acusação.
A defesa tentou convencer os jurados _cinco homens e duas mulheres_ que o motoboy deveria ser internado em uma instituição psiquiátrica. Já a acusação se baseou em laudos que apontam que Pereira é semi-imputável (parcialmente consciente dos atos).
O motoboy é acusado da morte de sete mulheres no Parque do Estado. Esta foi a primeira vez que ele foi à júri popular.
Pereira já cumpre pena de 107 anos por estupro, roubo e atentado violento ao pudor, para os casos em que as vítimas sobreviveram.
"Minha vida agora é Cristo", diz maníaco do parque após condenação
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da Folha Online
Ao sair da sala no 1º Tribunal do Júri, Francisco de Assis Pereira disse que sua vida agora é Cristo. "Só tenho que prosseguir minha caminhada, porque minha vida agora é Cristo", disse o maníaco do parque após ouvir a sentença de condenação a 16 anos de prisão pelo assassinato de Rosa Álves Neto.
O motoboy foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e um ano por ocultação de cadáver.
Ele disse após o julgamento que não vai recorrer da sentença.
Em 1998, Francisco assassinou Rosa Álves Neto por estrangulamento, no Parque do Estado (zona sul).
O maníaco foi considerado mentalmente capaz. Ele deve permanecer na Penitenciária de Itaí, interior paulista.
O julgamento durou dois dias. Pereira assumiu ontem o assassinato de Rosa e disse que estava tomado por uma 'força maligna' e por um 'apetite desordenado e carnal'. No primeiro dia de julgamento foram lidas peças do processo e ouvida uma testemunha de acusação. Hoje, houve o debate entre a defesa e a acusação.
A defesa tentou convencer os jurados _cinco homens e duas mulheres_ que o motoboy deveria ser internado em uma instituição psiquiátrica. Já a acusação se baseou em laudos que apontam que Pereira é semi-imputável (parcialmente consciente dos atos).
O motoboy é acusado da morte de sete mulheres no Parque do Estado. Esta foi a primeira vez que ele foi à júri popular.
Pereira já cumpre pena de 107 anos por estupro, roubo e atentado violento ao pudor, para os casos em que as vítimas sobreviveram.
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