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16/08/2001
-
16h06
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O coronel Rui César Melo, comandante da PM de São Paulo, afirmou hoje que o governo federal deveria ajudar os Estados com recursos financeiros para viabilizar melhores salários para os policiais. Segundo Melo, o governo paulista está sensibilizado com a questão salarial da categoria e reconhece que o salário ainda não é o adequado.
"O governo tem feito o máximo neste sentido, no entanto, o governo da União pode ajudar os Estados", disse Melo.
Ele ressaltou que não é para o governo federal simplesmente pagar os salários dos policiais, como ocorre no Distrito Federal, mas criar "condições para um tratamento mais adequado" pelos Estados da questão salarial dos policiais.
Melo participou hoje da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Câmara sobre o pacote de medidas para combater a crise nas polícias Civil e Militar. O debate teve a presença do ministro da Justiça, José Gregori, e do ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional da presidência da República, general Alberto Cardoso.
Gregori afirmou após a audiência que a disciplina nas polícias é indispensável para a segurança pública. "Nesta questão, o `ser bonzinho´ não é condição necessária para conduzir as corporações, e sim o `ser justo´", disse Gregori.
Já o general Alberto Cardoso declarou que as greves dos policiais tem "cunho político" e desobedecem a Constituição. Questionado sobre a declaração de Cardoso, o presidente da Confederação Nacional dos Delegados de Polícia de Carreira, Dirceo de Melo, afirmou: "pergunte se ele também acha que a fome dos policiais é política."
Dirceo de Melo acusou os governos estaduais de serem os causadores do "caos" na segurança pública. "A falta de uma política de governo voltada para a segurança provocou o caos que estamos assistindo nos Estados", disse.
Leia especial sobre crise na segurança
Comandante da PM de SP cobra verba federal para aumentar salários
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da Folha Online, em Brasília
O coronel Rui César Melo, comandante da PM de São Paulo, afirmou hoje que o governo federal deveria ajudar os Estados com recursos financeiros para viabilizar melhores salários para os policiais. Segundo Melo, o governo paulista está sensibilizado com a questão salarial da categoria e reconhece que o salário ainda não é o adequado.
"O governo tem feito o máximo neste sentido, no entanto, o governo da União pode ajudar os Estados", disse Melo.
Ele ressaltou que não é para o governo federal simplesmente pagar os salários dos policiais, como ocorre no Distrito Federal, mas criar "condições para um tratamento mais adequado" pelos Estados da questão salarial dos policiais.
Melo participou hoje da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Câmara sobre o pacote de medidas para combater a crise nas polícias Civil e Militar. O debate teve a presença do ministro da Justiça, José Gregori, e do ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional da presidência da República, general Alberto Cardoso.
Gregori afirmou após a audiência que a disciplina nas polícias é indispensável para a segurança pública. "Nesta questão, o `ser bonzinho´ não é condição necessária para conduzir as corporações, e sim o `ser justo´", disse Gregori.
Já o general Alberto Cardoso declarou que as greves dos policiais tem "cunho político" e desobedecem a Constituição. Questionado sobre a declaração de Cardoso, o presidente da Confederação Nacional dos Delegados de Polícia de Carreira, Dirceo de Melo, afirmou: "pergunte se ele também acha que a fome dos policiais é política."
Dirceo de Melo acusou os governos estaduais de serem os causadores do "caos" na segurança pública. "A falta de uma política de governo voltada para a segurança provocou o caos que estamos assistindo nos Estados", disse.
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