Publicidade
Publicidade
16/08/2001
-
16h15
da Folha Online
O governador Geraldo Alckmin, vai apurar os pagamentos de gratificação a diretores do Metrô antes da saída do secretário Cláudio de Senna Frederico. Alckmin afirmou nesta quinta-feira que desconhecia a gratificação concedida.
A decisão de conceder a gratificação foi tomada pela presidência da empresa, sem precisar do aval do governador. Ela não foi publicada no 'Diário Oficial'. Houve apenas divulgação interna.
Os beneficiados pela gratificação realizam funções de gerência, chefia de departamento e coordenação, geralmente desempenhadas por funcionários de confiança. Eles representam 200 (2,7%) dos 7.300 metroviários e já haviam recebido reajuste de 7% dois meses atrás, após as negociações do dissídio coletivo da categoria.
A gratificação acrescenta gastos de R$ 150 mil por mês, R$ 1,8 milhão por ano, ao Metrô. Ela varia de 5% a 15%, conforme a função, mas a média é de R$ 750 mensais para cada funcionário de confiança, valor 30% superior ao piso salarial da companhia.
Em julho, a empresa aumentou a passagem em até 14,28%, ultrapassando os 12,34% de inflação medidos pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da Universidade de São Paulo) desde agosto de 1999, data do reajuste anterior. O bilhete unitário passou de R$ 1,40 para R$ 1,60. Na época, a principal justificativa do Estado para onerar os usuários foi a elevação de 7% nos salários dos 7.300 metroviários, acertada um mês antes.
O Sindicato dos Metroviários promete encaminhar a denúncia à Assembléia Legislativa.
A nova gratificação aumenta em 1% os gastos com a folha de pagamento e vai consumir cerca de 4% da arrecadação 'extra' obtida pelo Metrô com a elevação da passagem.
Alckmin vai apurar gratificações pagas a diretores do Metrô
Publicidade
O governador Geraldo Alckmin, vai apurar os pagamentos de gratificação a diretores do Metrô antes da saída do secretário Cláudio de Senna Frederico. Alckmin afirmou nesta quinta-feira que desconhecia a gratificação concedida.
A decisão de conceder a gratificação foi tomada pela presidência da empresa, sem precisar do aval do governador. Ela não foi publicada no 'Diário Oficial'. Houve apenas divulgação interna.
Os beneficiados pela gratificação realizam funções de gerência, chefia de departamento e coordenação, geralmente desempenhadas por funcionários de confiança. Eles representam 200 (2,7%) dos 7.300 metroviários e já haviam recebido reajuste de 7% dois meses atrás, após as negociações do dissídio coletivo da categoria.
A gratificação acrescenta gastos de R$ 150 mil por mês, R$ 1,8 milhão por ano, ao Metrô. Ela varia de 5% a 15%, conforme a função, mas a média é de R$ 750 mensais para cada funcionário de confiança, valor 30% superior ao piso salarial da companhia.
Em julho, a empresa aumentou a passagem em até 14,28%, ultrapassando os 12,34% de inflação medidos pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da Universidade de São Paulo) desde agosto de 1999, data do reajuste anterior. O bilhete unitário passou de R$ 1,40 para R$ 1,60. Na época, a principal justificativa do Estado para onerar os usuários foi a elevação de 7% nos salários dos 7.300 metroviários, acertada um mês antes.
O Sindicato dos Metroviários promete encaminhar a denúncia à Assembléia Legislativa.
A nova gratificação aumenta em 1% os gastos com a folha de pagamento e vai consumir cerca de 4% da arrecadação 'extra' obtida pelo Metrô com a elevação da passagem.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice