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16/08/2001
-
19h27
GUTO GONÇALVES
da Folha Online
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse nesta quinta-feira ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) que a gratificação paga a diretores do Metrô é "juridicamente correta".
O secretário enviou explicações ao governador sobre o pagamento das graticações. O pagamento foi feito antes da saída do ex-secretário Cláudio de Senna Frederico.
A decisão de conceder a gratificação foi tomada pela presidência da empresa, sem precisar do aval do governador. Ela não foi publicada no "Diário Oficial'. Houve apenas divulgação interna.
Segundo Fernandes, as gratificações somam 0,8% na folha de pagamento do Metrô. Elas existem na maior parte das estatais, inclusive nas áreas técnicas e de manutenção do Metrô. O pagamento não era feito ao pessoal da área de gestão da empresa.
O secretário disse ao governador que para corrigir a defasagem entre esses setores foi aberta uma auditoria que concluiu pelo pagamento da gratificação. Os valores são transitórios e de iniciativa exclusiva do Metrô.
200 Beneficiados
Os beneficiados pela gratificação realizam funções de gerência, chefia de departamento e coordenação, geralmente desempenhadas por funcionários de confiança. Eles representam 200 (2,7%) dos 7.300 metroviários e já haviam recebido reajuste de 7% dois meses atrás, após as negociações do dissídio coletivo da categoria.
A gratificação acrescenta gastos de R$ 150 mil por mês, R$ 1,8 milhão por ano, ao Metrô. Ela varia de 5% a 15%, conforme a função, mas a média é de R$ 750 mensais para cada funcionário de confiança, valor 30% superior ao piso salarial da companhia.
Em julho, a empresa aumentou a passagem em até 14,28%, ultrapassando os 12,34% de inflação medidos pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da Universidade de São Paulo) desde agosto de 1999, data do reajuste anterior. O bilhete unitário passou de R$ 1,40 para R$ 1,60. Na época, a principal justificativa do Estado para onerar os usuários foi a elevação de 7% nos salários dos 7.300 metroviários, acertada um mês antes.
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Alckmin investiga gratificações pagas a diretores do Metrô
Secretário diz que gratificação do Metrô é "juridicamente correta"
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da Folha Online
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse nesta quinta-feira ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) que a gratificação paga a diretores do Metrô é "juridicamente correta".
O secretário enviou explicações ao governador sobre o pagamento das graticações. O pagamento foi feito antes da saída do ex-secretário Cláudio de Senna Frederico.
A decisão de conceder a gratificação foi tomada pela presidência da empresa, sem precisar do aval do governador. Ela não foi publicada no "Diário Oficial'. Houve apenas divulgação interna.
Segundo Fernandes, as gratificações somam 0,8% na folha de pagamento do Metrô. Elas existem na maior parte das estatais, inclusive nas áreas técnicas e de manutenção do Metrô. O pagamento não era feito ao pessoal da área de gestão da empresa.
O secretário disse ao governador que para corrigir a defasagem entre esses setores foi aberta uma auditoria que concluiu pelo pagamento da gratificação. Os valores são transitórios e de iniciativa exclusiva do Metrô.
200 Beneficiados
Os beneficiados pela gratificação realizam funções de gerência, chefia de departamento e coordenação, geralmente desempenhadas por funcionários de confiança. Eles representam 200 (2,7%) dos 7.300 metroviários e já haviam recebido reajuste de 7% dois meses atrás, após as negociações do dissídio coletivo da categoria.
A gratificação acrescenta gastos de R$ 150 mil por mês, R$ 1,8 milhão por ano, ao Metrô. Ela varia de 5% a 15%, conforme a função, mas a média é de R$ 750 mensais para cada funcionário de confiança, valor 30% superior ao piso salarial da companhia.
Em julho, a empresa aumentou a passagem em até 14,28%, ultrapassando os 12,34% de inflação medidos pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da Universidade de São Paulo) desde agosto de 1999, data do reajuste anterior. O bilhete unitário passou de R$ 1,40 para R$ 1,60. Na época, a principal justificativa do Estado para onerar os usuários foi a elevação de 7% nos salários dos 7.300 metroviários, acertada um mês antes.
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