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17/08/2001
-
22h08
RODRIGO GARAVINI
ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo,em Ribeirão Preto
Moradores de pelo menos três bairros da periferia de Ribeirão afirmaram nesta sexta-feira que sentiram um tremor de terra nas regiões noroeste e oeste.
Segundo eles, o tremor foi registrado por volta das 19h no Heitor Rigon, no Adelino Simioni e no Monte Alegre. Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, pelo menos 30 pessoas telefonaram para o batalhão reclamando do fato. A Defesa Civil também recebeu chamados.
A reportagem entrevistou pelo menos dez moradores do Heitor Rigon que afirmaram ter sentido o tremor.
O chefe do observatório sismológico da UnB (Universidade de Brasília), Lucas Vieira Barros, afirmou que foram detectadas duas pequenas variações sísmicas na região de Ribeirão: uma ocorreu às 19h15 e outra, às 19h30.
Barros afirmou, porém, que os registros foram considerados sem gravidade. Amanhã, segundo ele, a equipe do laboratório vai analisar o que ocorreu.
Duração
O caminhoneiro José Roberto da Silva, 26, afirmou que o tremor no Heitor Rigon durou pelo menos cinco segundos. Ele disse que, após o fenômeno, houve uma explosão.
"Foi uma correria. As pessoas saíram às ruas gritando após o tremor. Todo mundo ficou com medo", declarou o técnico Geraldo José da Rocha, 48, também do Heitor Rigon.
De acordo com Rocha, um parente seu do Monte Alegre afirmou para ele, por telefone, que também sentiu o tremor.
Já o pedreiro Júlio César de Lima, 38, afirmou que o tremor veio de baixo da terra. "Parecia mesmo um terremoto".
Nas imediações dos bairros Heitor Rigon e Adelino Simioni há um terminal de petróleo e a usina Galo Bravo, mas, segundo o bombeiro Ferrúcio Gonçalves da Maia, 43, não houve registro de nenhuma ocorrência no local _como uma explosão, por exemplo. "Qualquer problema com essas empresas, nós somos os primeiros a ficar sabendo. Eles nos telefonaram e disseram que tudo estava normal", afirmou.
O bombeiro declarou que, em 23 anos de profissão, nunca atendeu a um chamado por decorrência de terremoto em Ribeirão.
Ele disse que nenhum morador saiu ferido por causa do suposto tremor. Nenhum dano material foi registrado.
"Não sabemos ainda o que dizer para a população desses bairros, pois não houve feridos. Após o tremor, tudo voltou ao normal", afirmou ele.
Moradores de Ribeirão Preto (SP) sentem tremor de terra
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ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo,em Ribeirão Preto
Moradores de pelo menos três bairros da periferia de Ribeirão afirmaram nesta sexta-feira que sentiram um tremor de terra nas regiões noroeste e oeste.
Segundo eles, o tremor foi registrado por volta das 19h no Heitor Rigon, no Adelino Simioni e no Monte Alegre. Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, pelo menos 30 pessoas telefonaram para o batalhão reclamando do fato. A Defesa Civil também recebeu chamados.
A reportagem entrevistou pelo menos dez moradores do Heitor Rigon que afirmaram ter sentido o tremor.
O chefe do observatório sismológico da UnB (Universidade de Brasília), Lucas Vieira Barros, afirmou que foram detectadas duas pequenas variações sísmicas na região de Ribeirão: uma ocorreu às 19h15 e outra, às 19h30.
Barros afirmou, porém, que os registros foram considerados sem gravidade. Amanhã, segundo ele, a equipe do laboratório vai analisar o que ocorreu.
Duração
O caminhoneiro José Roberto da Silva, 26, afirmou que o tremor no Heitor Rigon durou pelo menos cinco segundos. Ele disse que, após o fenômeno, houve uma explosão.
"Foi uma correria. As pessoas saíram às ruas gritando após o tremor. Todo mundo ficou com medo", declarou o técnico Geraldo José da Rocha, 48, também do Heitor Rigon.
De acordo com Rocha, um parente seu do Monte Alegre afirmou para ele, por telefone, que também sentiu o tremor.
Já o pedreiro Júlio César de Lima, 38, afirmou que o tremor veio de baixo da terra. "Parecia mesmo um terremoto".
Nas imediações dos bairros Heitor Rigon e Adelino Simioni há um terminal de petróleo e a usina Galo Bravo, mas, segundo o bombeiro Ferrúcio Gonçalves da Maia, 43, não houve registro de nenhuma ocorrência no local _como uma explosão, por exemplo. "Qualquer problema com essas empresas, nós somos os primeiros a ficar sabendo. Eles nos telefonaram e disseram que tudo estava normal", afirmou.
O bombeiro declarou que, em 23 anos de profissão, nunca atendeu a um chamado por decorrência de terremoto em Ribeirão.
Ele disse que nenhum morador saiu ferido por causa do suposto tremor. Nenhum dano material foi registrado.
"Não sabemos ainda o que dizer para a população desses bairros, pois não houve feridos. Após o tremor, tudo voltou ao normal", afirmou ele.
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