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23/08/2001
-
02h06
da Folha Online
e da Agência Folha
Cerca de 230 mulheres e mais de 150 crianças que visitavam os presos da penitenciária de segurança máxima de Barreto Campelo, na ilha de Itamaracá, a 44 km do Recife, foram impedidas pelos detentos de deixar o local no final da tarde desta quarta-feira.
Os presos exigem a saída do diretor, major José Edilson Monteiro, responsável, segundo eles, pelo atraso na entrada das mulheres em dois dias de visitas íntimas.
Segundo a Secretaria da Justiça do Estado, o atraso desta quarta-feira, de duas horas, ocorreu em razão da demora da Polícia Militar em revistar as visitantes.
As mulheres estão com os companheiros nos pavilhões. O presídio foi cercado pela tropa de choque da PM, mas, até às 2h da madrugada desta quinta-feira, nenhum confronto ou depredação havia ocorrido.
Representantes dos presos e da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) resolveram suspender as negociações durante a madruga e devem retomar na manhã desta quinta-feira.
A penitenciária Barreto Campelo tem capacidade para abrigar 600 presos, mas está ocupada por 1.010 pessoas.
Há cerca de dois meses os detentos promoveram uma rebelião no local. Depredaram as instalações para reivindicar a saída do então diretor do estabelecimento, que foi substituído pelo atual.
Detentos fazem cerca de 350 reféns em penitenciária de Pernambuco
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e da Agência Folha
Cerca de 230 mulheres e mais de 150 crianças que visitavam os presos da penitenciária de segurança máxima de Barreto Campelo, na ilha de Itamaracá, a 44 km do Recife, foram impedidas pelos detentos de deixar o local no final da tarde desta quarta-feira.
Os presos exigem a saída do diretor, major José Edilson Monteiro, responsável, segundo eles, pelo atraso na entrada das mulheres em dois dias de visitas íntimas.
Segundo a Secretaria da Justiça do Estado, o atraso desta quarta-feira, de duas horas, ocorreu em razão da demora da Polícia Militar em revistar as visitantes.
As mulheres estão com os companheiros nos pavilhões. O presídio foi cercado pela tropa de choque da PM, mas, até às 2h da madrugada desta quinta-feira, nenhum confronto ou depredação havia ocorrido.
Representantes dos presos e da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) resolveram suspender as negociações durante a madruga e devem retomar na manhã desta quinta-feira.
A penitenciária Barreto Campelo tem capacidade para abrigar 600 presos, mas está ocupada por 1.010 pessoas.
Há cerca de dois meses os detentos promoveram uma rebelião no local. Depredaram as instalações para reivindicar a saída do então diretor do estabelecimento, que foi substituído pelo atual.
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