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26/08/2001 - 15h52

Polícia prende mais um acusado da morte de portugueses

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da Folha Online

A polícia prendeu neste domingo Manoel Lourenço Cavalcanti, acusado de participação no assassinato de seis empresários portugueses, em Fortaleza. Ele estava foragido.

Cavalcanti é irmão de Maria Leandra, mulher de Luiz Miguel Militão Guerreiro, o português que confessou ter planejado o assassinato dos seis empresários. Ele está detido na Superintendência da PF em Fortaleza, no Ceará.

O juiz da 3ª Vara do Júri do Ceará, José de Castro Andrade, decretou neste sábado a prisão temporária por 30 dias de Guerreiro e dos seguranças Raimundo Martins da Silva Filho, José Jurandir Pereira Ferreira e Leonardo Sousa dos Santos. Eles estão na sede da Polícia Federal em Fortaleza.

A prisão temporária foi decretada para que a PF possa continuar as investigações. Ela pode ser prorrogada por mais 30 dias.

Os acusados

Luiz Miguel Militão Guerreiro admitiu ontem que planejou durante um mês o seqüestro dos seis turistas portugueses. Ele nega que tenha ordenado a execução dos sequestrados.

José Jurandir Pereira Ferreira confessou a participação na execução da trama, pela qual receberia R$ 2 mil. Garantiu que apenas ajudou a matar um dos portugueses, Antônio Rodrigues. Ele teria dado uma paulada na cabeça do empresário. Como ele ainda vivia, Raimundo Martins enforcou o turista.

Leonardo Sousa Santos, ex-segurança de Melitão, afirma ter sido contratado também por R$ 2 mil. Confirmou a premeditação do crime com um mês de antecedência. Disse ter participado da execução de Vitor Manuel, a quem deu uma única paulada na cabeça.

Raimundo Martins da Silva confessou ter enterrado as bagagens e os telefones celulares dos portugueses. Quando a polícia foi procurar os objetos, encontrou também porretes, estacas de madeira e outros objetos usados pela quadrilha para matar os portugueses

Antônio Francisco da Silva Rocha disse que recebeu R$ 5,00 para cavar a areia onde foram enterrados os corpos dos turistas. Ele foi contratado por Raimundo Martins para a cimentar o local. Antônio negou também saber dos crimes.

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