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26/08/2001
-
17h06
da Agência Lusa
O brasileiro Manoel Lourenço Cavalcante, conhecido como Cláudio, acusado de envolvimento na chacina dos empresários portugueses foi preso e hoje e negou ter participado no crime. Cláudio é cunhado de Luiz Miguel Melitão Guerreiro _que admitiu ter culpa à polícia.
Logo após chegar à Polícia Federal, em Fortaleza, ele afirmou que não planejou o crime e que também não esteve no local do massacre.
As declarações contradizem as que foram feitas hoje de manhã pelo português Luís Miguel Melitão Guerreiro.
Segundo o delegado Francisco Cavalcante, um dos policiais no comandando das investigações, o fato de um dos presos alegar inocência não tem qualquer importância, uma vez que as provas recolhidas não deixam dúvidas quanto aos autores.
Os acusados
Luis Miguel Melitão Guerreiro admitiu ontem que planejou durante um mês o sequestro dos seis turistas portugueses. Ele nega que tenha ordenado a execução dos sequestrados.
José Jurandir Pereira Ferreira confessou a participação na execução da trama, pela qual receberia R$ 2 mil. Garantiu que apenas ajudou a matar um dos portugueses, Antônio Rodrigues. Ele teria dado uma paulada na cabeça do empresário. Como ele ainda vivia, Raimundo Martins enforcou o turista.
Leonardo Sousa Santos, ex-segurança de Melitão, afirma ter sido contratado também por R$ 2 mil. Confirmou a premeditação do crime com um mês de antecedência. Disse ter participado da execução de Vitor Manuel, a quem deu uma única paulada na cabeça.
Raimundo Martins da Silva confessou ter enterrado as bagagens e os telefones celulares dos portugueses. Quando a polícia foi procurar os objetos, encontrou também porretes, estacas de madeira e outros objetos usados pela quadrilha para matar os portugueses
Antônio Francisco da Silva Rocha disse que recebeu R$ 5,00 para cavar a areia onde foram enterrados os corpos dos turistas. Ele foi contratado por Raimundo Martins para a cimentar o local. Antônio negou também saber dos crimes.
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Cunhado de Guerreiro nega ter atuado na chacina dos portugueses
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O brasileiro Manoel Lourenço Cavalcante, conhecido como Cláudio, acusado de envolvimento na chacina dos empresários portugueses foi preso e hoje e negou ter participado no crime. Cláudio é cunhado de Luiz Miguel Melitão Guerreiro _que admitiu ter culpa à polícia.
Logo após chegar à Polícia Federal, em Fortaleza, ele afirmou que não planejou o crime e que também não esteve no local do massacre.
As declarações contradizem as que foram feitas hoje de manhã pelo português Luís Miguel Melitão Guerreiro.
Segundo o delegado Francisco Cavalcante, um dos policiais no comandando das investigações, o fato de um dos presos alegar inocência não tem qualquer importância, uma vez que as provas recolhidas não deixam dúvidas quanto aos autores.
Os acusados
Luis Miguel Melitão Guerreiro admitiu ontem que planejou durante um mês o sequestro dos seis turistas portugueses. Ele nega que tenha ordenado a execução dos sequestrados.
José Jurandir Pereira Ferreira confessou a participação na execução da trama, pela qual receberia R$ 2 mil. Garantiu que apenas ajudou a matar um dos portugueses, Antônio Rodrigues. Ele teria dado uma paulada na cabeça do empresário. Como ele ainda vivia, Raimundo Martins enforcou o turista.
Leonardo Sousa Santos, ex-segurança de Melitão, afirma ter sido contratado também por R$ 2 mil. Confirmou a premeditação do crime com um mês de antecedência. Disse ter participado da execução de Vitor Manuel, a quem deu uma única paulada na cabeça.
Raimundo Martins da Silva confessou ter enterrado as bagagens e os telefones celulares dos portugueses. Quando a polícia foi procurar os objetos, encontrou também porretes, estacas de madeira e outros objetos usados pela quadrilha para matar os portugueses
Antônio Francisco da Silva Rocha disse que recebeu R$ 5,00 para cavar a areia onde foram enterrados os corpos dos turistas. Ele foi contratado por Raimundo Martins para a cimentar o local. Antônio negou também saber dos crimes.
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