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28/08/2001
-
03h21
da Folha Online
Terminou o sequestro de Patrícia Abravanel, 24 anos, uma das seis filhas de Silvio Santos, 70. Ela foi sequestrada por volta das 8h da última terça-feira (21) em São Paulo e ficou uma semana em poder da quadrilha.
Patrícia chegou por volta das 2h50 desta terça-feira à sua casa, no Morumbi, dirigindo o seu carro _um Passat azul importado (alemão). É o mesmo carro em que os sequestradores a levaram.
Ela chorava muito quando chegou e foi levada rapidamente para dentro de casa. Segundo um assessor da família, Patrícia teria fugido do cativeiro. A polícia não acredita nessa hipótese e acha que o resgate (cujo valor não foi divulgado) foi pago.
O delegado da Deas (Delegacia Anti-Sequestro) Wagner Giudici afirmou que a filha de Silvio Santos não fugiu, mas foi libertada pelos sequestradores na marginal Pinheiros, perto de sua casa.
A família teria recebido ontem, como prova de que Patrícia estava viva, uma carta escrita por ela. Não há informações sobre o conteúdo da carta.
Desde o dia do crime, os sequestradores vinham se comunicando com a família por meio de um telefone celular pré-pago, deixado na casa dos Abravanel. Além do celular, também foi deixado um bilhete com instruções para a família _a que horas o telefone deveria ser ligado etc.
A assessoria de Silvio Santos informou que ele vai dar uma entrevista coletiva esta tarde.
Como foi
Pelo menos seis pessoas participaram do crime. Os sequestradores abordaram Patrícia em sua casa, na zona oeste de São Paulo.
Segundo informações da polícia, dois dos criminosos estavam disfarçados com roupas de funcionários dos Correios. Não foi informado que tipo de armamento o grupo utilizava.
Os sequestradores chegaram à casa de Silvio Santos em um Corsa quando Patrícia se preparava para sair de casa de carro, pela garagem. Eles invadiram o local e renderam a garota. Depois, fugiram em dois carros: o Passat azul dela, e um Grand Cherokee, usado pela família.
Foi a mulher de Silvio Santos, Íris Abravanel, quem acionou a polícia após o sequestro. O apresentador não estava em casa no momento do crime.
A Secretaria da Segurança Pública informou que tanto a Polícia Civil como a Militar ficariam fora do caso enquanto ela não fosse libertada. Hoje, a polícia informou que já voltou a investigar o sequestro e procurar os criminosos.
O Corsa usado pelos sequestradores foi roubado uma semana antes do crime, também no Morumbi. Ele foi abandonado na garagem da casa dos Abravanel.
O circuito interno de TV teria registrado toda a ação dos criminosos. Há uma câmera no local (e outras espalhadas pela casa). A polícia não confirmou essa gravação.
Patrícia foi levada quando se preparava para ir à faculdade. Ela cursa o primeiro ano de comunicação social na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado).
A Folha Online acompanhou o sequestro de Patrícia Abravanel desde o início, mas nada publicou a respeito em atenção às normas do "Manual da Redação". O manual prevê que o jornal pode decidir omitir informação cuja divulgação possa colocar em risco a segurança pública, de pessoa ou de empresa.
Veja como foi a ação dos sequestradores
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Termina o sequestro de Patrícia, 24, filha de Silvio Santos
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Terminou o sequestro de Patrícia Abravanel, 24 anos, uma das seis filhas de Silvio Santos, 70. Ela foi sequestrada por volta das 8h da última terça-feira (21) em São Paulo e ficou uma semana em poder da quadrilha.
Patrícia chegou por volta das 2h50 desta terça-feira à sua casa, no Morumbi, dirigindo o seu carro _um Passat azul importado (alemão). É o mesmo carro em que os sequestradores a levaram.
Ela chorava muito quando chegou e foi levada rapidamente para dentro de casa. Segundo um assessor da família, Patrícia teria fugido do cativeiro. A polícia não acredita nessa hipótese e acha que o resgate (cujo valor não foi divulgado) foi pago.
O delegado da Deas (Delegacia Anti-Sequestro) Wagner Giudici afirmou que a filha de Silvio Santos não fugiu, mas foi libertada pelos sequestradores na marginal Pinheiros, perto de sua casa.
A família teria recebido ontem, como prova de que Patrícia estava viva, uma carta escrita por ela. Não há informações sobre o conteúdo da carta.
Desde o dia do crime, os sequestradores vinham se comunicando com a família por meio de um telefone celular pré-pago, deixado na casa dos Abravanel. Além do celular, também foi deixado um bilhete com instruções para a família _a que horas o telefone deveria ser ligado etc.
A assessoria de Silvio Santos informou que ele vai dar uma entrevista coletiva esta tarde.
Como foi
Pelo menos seis pessoas participaram do crime. Os sequestradores abordaram Patrícia em sua casa, na zona oeste de São Paulo.
Segundo informações da polícia, dois dos criminosos estavam disfarçados com roupas de funcionários dos Correios. Não foi informado que tipo de armamento o grupo utilizava.
Os sequestradores chegaram à casa de Silvio Santos em um Corsa quando Patrícia se preparava para sair de casa de carro, pela garagem. Eles invadiram o local e renderam a garota. Depois, fugiram em dois carros: o Passat azul dela, e um Grand Cherokee, usado pela família.
Foi a mulher de Silvio Santos, Íris Abravanel, quem acionou a polícia após o sequestro. O apresentador não estava em casa no momento do crime.
A Secretaria da Segurança Pública informou que tanto a Polícia Civil como a Militar ficariam fora do caso enquanto ela não fosse libertada. Hoje, a polícia informou que já voltou a investigar o sequestro e procurar os criminosos.
O Corsa usado pelos sequestradores foi roubado uma semana antes do crime, também no Morumbi. Ele foi abandonado na garagem da casa dos Abravanel.
O circuito interno de TV teria registrado toda a ação dos criminosos. Há uma câmera no local (e outras espalhadas pela casa). A polícia não confirmou essa gravação.
Patrícia foi levada quando se preparava para ir à faculdade. Ela cursa o primeiro ano de comunicação social na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado).
A Folha Online acompanhou o sequestro de Patrícia Abravanel desde o início, mas nada publicou a respeito em atenção às normas do "Manual da Redação". O manual prevê que o jornal pode decidir omitir informação cuja divulgação possa colocar em risco a segurança pública, de pessoa ou de empresa.
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