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28/08/2001
-
21h46
LÍVIA MARRA
da Folha Online
Os sequestradores de Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos são "aventureiros", conforme o delegado Wagner Giudice, da Delegacia Anti-Sequestro.
"Profissionais somos nós que trabalhamos. Ladrão é ladrão", afirmou o delegado.
Patrícia ficou sete dias no cativeiro. Ela foi libertada pelos sequestradores na marginal Pinheiros, próximo de sua casa, durante a madrugada. Ela dirigia o próprio carro.
A polícia descobriu que a casa utilizada como cativeiro ficava no Morumbi, mesmo bairro em que mora a família de Silvio Santos. Os R$ 500 mil pagos como resgate ainda estão nas mãos de dois sequestradores foragidos.
Para o delegado Wagner Giudice, apesar da estrutura montada pelos sequestradores, eles "erraram no alvo", ao escolher Patrícia como vítima.
Segundo ele, este pode ter sido o primeiro sequestro do bando.
"Tudo indica que seja o primeiro sequestro deles", afirmou.
Cotia
Na noite desta segunda-feira, a Guarda Civil de Cotia suspeitou de uma trilha, sinalizada com uma marca de cal no chão, e trocou tiros com um grupo encapuzado. No local foram detidas duas pessoas, suspeitas de envolvimento no sequestro de Patrícia Abravanel. A polícia confirmou a participação de Marcelo Batista dos Santos, o Pirata, no sequestro. O outro preso teria sido libertado por falta de provas.
Com a prisão de Pirata, em Cotia, a polícia chegou ao outro sequestrador, Esdras Dutra Pinto, 19, conhecido como André. Ele foi preso em São Miguel Paulista, zona leste da capital paulista.
Fernando Dutra Pinto, 22, irmão de Esdras, e sua namorada, identificada como Jenifer, estão foragidos.
Segundo a polícia, a trilha encontrada pela Guarda Civil seria um dos pontos por onde o carro que levava o pagamento do resgate deveria passar, em uma espécie de gincana.
"O local foi identificado como um dos pontos de passagem do veículo. Só que ele não passou por lá. O resgate foi pago no trevo de Jandira [rodovia Castelo Branco]", disse o delegado Wagner Giudice.
Ainda segundo a polícia, a trilha poderia servir para identificar outro carro que estivesse seguindo o carro pagador.
A Polícia Civil afirma que a guarda de Cotia não investigava o sequestro. Eles teriam chegado ao local durante um patrulhamento de rotina.
Dúvidas
A polícia diz que ainda não houve tempo para decifrar todos os detalhes do sequestro. Algumas perguntas ainda não foram respondidas pela polícia.
"Ainda não houve tempo hábil para os detalhes", afirmou Giudice.
Durante coletiva realizada na tarde desta terça-feira, Patrícia Abravanel disse que a família não havia pago resgate. No entanto, a polícia afirma que não havia falado sobre valores por uma "estratégia".
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Patrícia ficou sete dias no cativeiro. Ela foi libertada pelos sequestradores na marginal Pinheiros, próximo de sua casa, durante a madrugada. Ela dirigia o próprio carro.
A polícia descobriu que a casa utilizada como cativeiro ficava no Morumbi, mesmo bairro em que mora a família de Silvio Santos. Os R$ 500 mil pagos como resgate ainda estão nas mãos de dois sequestradores foragidos.
Para o delegado Wagner Giudice, apesar da estrutura montada pelos sequestradores, eles "erraram no alvo", ao escolher Patrícia como vítima.
Segundo ele, este pode ter sido o primeiro sequestro do bando.
"Tudo indica que seja o primeiro sequestro deles", afirmou.
Cotia
Na noite desta segunda-feira, a Guarda Civil de Cotia suspeitou de uma trilha, sinalizada com uma marca de cal no chão, e trocou tiros com um grupo encapuzado. No local foram detidas duas pessoas, suspeitas de envolvimento no sequestro de Patrícia Abravanel. A polícia confirmou a participação de Marcelo Batista dos Santos, o Pirata, no sequestro. O outro preso teria sido libertado por falta de provas.
Com a prisão de Pirata, em Cotia, a polícia chegou ao outro sequestrador, Esdras Dutra Pinto, 19, conhecido como André. Ele foi preso em São Miguel Paulista, zona leste da capital paulista.
Fernando Dutra Pinto, 22, irmão de Esdras, e sua namorada, identificada como Jenifer, estão foragidos.
Segundo a polícia, a trilha encontrada pela Guarda Civil seria um dos pontos por onde o carro que levava o pagamento do resgate deveria passar, em uma espécie de gincana.
"O local foi identificado como um dos pontos de passagem do veículo. Só que ele não passou por lá. O resgate foi pago no trevo de Jandira [rodovia Castelo Branco]", disse o delegado Wagner Giudice.
Ainda segundo a polícia, a trilha poderia servir para identificar outro carro que estivesse seguindo o carro pagador.
A Polícia Civil afirma que a guarda de Cotia não investigava o sequestro. Eles teriam chegado ao local durante um patrulhamento de rotina.
Dúvidas
A polícia diz que ainda não houve tempo para decifrar todos os detalhes do sequestro. Algumas perguntas ainda não foram respondidas pela polícia.
"Ainda não houve tempo hábil para os detalhes", afirmou Giudice.
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