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31/08/2001
-
03h40
AURELIANO BIANCARELLI
da Folha de S. Paulo
O sequestrador Fernando Dutra Pinto tinha três ferimentos a bala na nádega esquerda e foi atendido pela médica Silvana Nigro dentro do banheiro do quarto de Silvio Santos, depois de tomar banho.
"Ele também tinha um corte no pé direito e um ferimento num dos dedos da mão", disse Silvana, 39, médica do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Fernando foi ferido na noite anterior num tiroteio no qual matou dois policiais.
O helicóptero Águia 4, do Resgate Aéreo, deixava uma vítima de atropelamento no Hospital das Clínicas quando foi chamado para o Morumbi. "Informaram que o sequestrador estava pedindo uma médica", disse o tenente Silvio Frank, piloto do Águia 4.
Silvana disse que se identificou ao sequestrador e ofereceu sua mochila de equipamentos para que checasse. "Quando abriu uma fresta da porta e viu um policial, ele recuou", disse.
Só mais tarde, depois de se entregar, Fernando foi atendido por Silvana. "Ele parecia calmo, não disse nada", contou Silvana, que há dez anos trabalha no Resgate.
Leia mais notícias sobre Silvio Santos
Médica atendeu o sequestrador no banheiro
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da Folha de S. Paulo
O sequestrador Fernando Dutra Pinto tinha três ferimentos a bala na nádega esquerda e foi atendido pela médica Silvana Nigro dentro do banheiro do quarto de Silvio Santos, depois de tomar banho.
"Ele também tinha um corte no pé direito e um ferimento num dos dedos da mão", disse Silvana, 39, médica do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Fernando foi ferido na noite anterior num tiroteio no qual matou dois policiais.
O helicóptero Águia 4, do Resgate Aéreo, deixava uma vítima de atropelamento no Hospital das Clínicas quando foi chamado para o Morumbi. "Informaram que o sequestrador estava pedindo uma médica", disse o tenente Silvio Frank, piloto do Águia 4.
Silvana disse que se identificou ao sequestrador e ofereceu sua mochila de equipamentos para que checasse. "Quando abriu uma fresta da porta e viu um policial, ele recuou", disse.
Só mais tarde, depois de se entregar, Fernando foi atendido por Silvana. "Ele parecia calmo, não disse nada", contou Silvana, que há dez anos trabalha no Resgate.
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