Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/01/2008 - 08h40

Em Serra (ES), câmera "big brother" dá bronca

Publicidade

PABLO SOLANO
da Agência Folha

"Avisamos aos presentes que suas imagens estão sendo gravadas e poderão ser utilizadas pela Polícia Militar". A mensagem é veiculada de meia em meia hora na praia de Jacaraípe, em Serra, na região metropolitana de Vitória (ES).

Lá funciona o "monitoramento tagarela": uma câmera instalada em um poste, com dois alto-falantes acoplados. O equipamento funciona desde sábado e é operado por oito PMs, em uma central. A câmera, instalada a 6 m de altura, gira em 360º e tem zoom capaz de focalizar a 2 km de distância.

Um deles é o sargento Claudison Barbosa. Ele recorreu ao áudio do sistema quando percebeu um casal suspeito se aproximando de bicicletas encostadas. Presumiu que os donos das bicicletas estivessem próximos e pediu que eles se dirigissem aos veículos. A dupla suspeita se afastou em seguida.

O "tagarela" também faz advertências na linha "gentileza urbana". Barbosa diz que viu um homem pisando na grama e disse: "Pedimos a colaboração para não pisarem na grama". Ao perceber o pedestre sair da área, outra mensagem: "Muito obrigado por sua colaboração". O homem sorriu e acenou.

Segundo o sargento, o sistema já foi usado para repreender motoristas em local proibido e pais desatentos aos filhos brincando. A prefeitura prevê outras cinco câmeras até março, quando acaba o contrato. O sistema também está nos planos da Prefeitura de Vitória, onde há uma "tagarela" em teste.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página