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03/09/2001
-
19h49
ANA WAMBIER
da Folha de S.Paulo, no Rio
A Petrobras deverá ser autuada por um vazamento de produtos químicos, diluídos em água, ocorrido no último final de semana próximo a uma reserva ambiental, em Carapebus (no litoral norte do Estado do Rio).
O vazamento, ocorrido no Parque Nacional de Jurubatiba, foi consequência do rompimento da tubulação de um emissário que liga a estação de tratamento de resíduos químicos da Transpetro (a empresa de transporte da Petrobras) ao mar.
Segundo a presidente da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), Isaura Fraga, a extensão do vazamento ainda não foi avaliada. Durante todo o dia de ontem, técnicos da Fundação colheram material para estudar as consequências e os danos ambientais. Amostras do solo e do líquido já foram colhidas e serão estudadas.
A área atingida formou uma poça retangular de 2m por 40cm. O líquido, segundo a Feema, é água tratada dos efluentes industriais. O laudo que investiga as consequências deverá sair na próxima semana.
A Comissão Estadual de Controle Ambiental é o órgão que deverá arbitrar a multa depois de constatar os danos provocados.
Segundo a Petrobras, o vazamento foi contido e a Estação de Efluentes do Terminal de Cabiúnas foi fechada. Segundo a Feema, a provável causa do vazamento foi a falta de manutenção. A tubulação estava corroída.
Desde o ano passado, a Petrobras esteve envolvida em acidentes ambientais no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Paraná. No Rio, o caso mais grave aconteceu em janeiro do ano passado, quando vazaram na baía de Guanabara 1,29 milhão de litros de um oleoduto da Reduc (Refinaria Duque de Caxias).
Em 15 de março deste ano, a explosão na plataforma P-36, que terminou afundando na bacia de Campos, também permitiu o vazamento de óleo bruto. Devido à distância entre a P-36 e a costa, não houve danos ao ambiente. Na explosão, 11 operários morreram.
Petrobras deve ser multada por vazamento no litoral do Rio
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da Folha de S.Paulo, no Rio
A Petrobras deverá ser autuada por um vazamento de produtos químicos, diluídos em água, ocorrido no último final de semana próximo a uma reserva ambiental, em Carapebus (no litoral norte do Estado do Rio).
O vazamento, ocorrido no Parque Nacional de Jurubatiba, foi consequência do rompimento da tubulação de um emissário que liga a estação de tratamento de resíduos químicos da Transpetro (a empresa de transporte da Petrobras) ao mar.
Segundo a presidente da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), Isaura Fraga, a extensão do vazamento ainda não foi avaliada. Durante todo o dia de ontem, técnicos da Fundação colheram material para estudar as consequências e os danos ambientais. Amostras do solo e do líquido já foram colhidas e serão estudadas.
A área atingida formou uma poça retangular de 2m por 40cm. O líquido, segundo a Feema, é água tratada dos efluentes industriais. O laudo que investiga as consequências deverá sair na próxima semana.
A Comissão Estadual de Controle Ambiental é o órgão que deverá arbitrar a multa depois de constatar os danos provocados.
Segundo a Petrobras, o vazamento foi contido e a Estação de Efluentes do Terminal de Cabiúnas foi fechada. Segundo a Feema, a provável causa do vazamento foi a falta de manutenção. A tubulação estava corroída.
Desde o ano passado, a Petrobras esteve envolvida em acidentes ambientais no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Paraná. No Rio, o caso mais grave aconteceu em janeiro do ano passado, quando vazaram na baía de Guanabara 1,29 milhão de litros de um oleoduto da Reduc (Refinaria Duque de Caxias).
Em 15 de março deste ano, a explosão na plataforma P-36, que terminou afundando na bacia de Campos, também permitiu o vazamento de óleo bruto. Devido à distância entre a P-36 e a costa, não houve danos ao ambiente. Na explosão, 11 operários morreram.
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